Aliados j� defendem volta de diretor do Dnit ao governo

O Pal�cio do Planalto avalia que foi precipitado tirar Luiz Antonio Pagot da diretoria-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e procura uma “sa�da honrosa” para ele. Embora considerada dif�cil, at� a poss�vel perman�ncia de Pagot no cargo tem sido cogitada por auxiliares da presidente Dilma Rousseff. L�deres da base aliada defenderam, alguns abertamente, a volta de Pagot ao comando do Dnit. A presidente Dilma, por�m, resiste em recoloc�-lo no cargo.

Auxiliares da presidente acham que o retorno dele daria mais agilidade ao fim das diverg�ncias com o PR, partido de Pagot. Ele foi afastado do cargo ap�s den�ncias de corrup��o na pasta. Nessa ter�a-feira, ao prestar depoimento no Senado, Pagot evitou pol�micas com o governo. O Planalto temia o tom do depoimento e uma poss�vel amplia��o da crise no setor.

Na sess�o da Comiss�o de Infraestrutura que ouviu Pagot, o senador Blairo Maggi (PR-MT) foi expl�cito ao pedir a perman�ncia do afilhado na diretoria-geral do Dnit. Para ele, em um m�s, quando for conclu�da a sindic�ncia nos Transportes, se n�o forem constatadas irregularidades a presidente tem a obriga��o de reconduzir Pagot ao cargo.

J� o l�der do governo na C�mara, C�ndido Vaccarezza (PT-SP), afirmou de p�blico sua solidariedade a Pagot e ao senador Alfredo Nascimento (PR-AM), que saiu da dire��o do Minist�rio dos Transportes na semana passada em meio � crise. “Eu me solidarizo com o Pagot e com o Alfredo Nascimento”, disse Vaccarezza num almo�o dos l�deres dos partidos da base aliada com a ministra Ideli Salvatti (Rela��es Institucionais).

Indagado sobre a poss�vel perman�ncia de Pagot no Dnit, Vaccarezza respondeu: “Se ele vai continuar ou n�o, cabe ao novo ministro decidir”. Ele afirmou ainda que, no depoimento no Senado, Pagot falou a verdade, o que, na sua opini�o, dar� elementos para a imprensa e para a sociedade compreenderem como � que s�o feitas obras no Brasil.