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Estado de Minas

Pagot une seu destino ao de toda a c�pula do Dnit


postado em 13/07/2011 09:53 / atualizado em 13/07/2011 10:06

O “homem-bomba” que descontentes da base governista amea�aram apresentar ao Senado n�o detonou ningu�m, mas o saldo do depoimento do diretor afastado do Departamento Nacional de Infraestrutura em Transportes (Dnit), Luiz Antonio Pagot, acabou se transformando, nesta ter�a-feira, em um desafio ao Planalto.

Em cinco horas de sess�o, ele s� distribuiu elogios � presidente Dilma Rousseff, ao casal ministerial Paulo Bernardo (Comunica��es) e Gleisi Hoffman (Casa Civil) e at� ao ministro demitido dos Transportes e seu sucessor Paulo S�rgio Passos. Mas deu um n� no governo, quando amarrou o destino de todos os diretores do Dnit ao seu.

Mais do que dividir responsabilidades, Pagot informou que todas as decis�es sobre obras do Dnit s�o tomadas por um colegiado formado por ele e outros seis diretores, entre os quais o petista Hideraldo Caron, da Infraestrutura Rodovi�ria. E mais: em sua gest�o, s� projetos e obras “aprovados por unanimidade” eram realizados. Ao final, sentiu-se � vontade para contestar publicamente o ministro-chefe da Controladoria Geral da Uni�o (CGU), Jorge Hage. “O Dnit n�o tem o DNA de corrupto”, avisou.

Para quem tem a pretens�o de se manter no cargo, a t�tica foi competente. Ao detalhar as normas internas do Dnit, na abertura de sua exposi��o aos senadores das comiss�es de Infraestrutura e Fiscaliza��o e Controle, Pagot explicou que “o �rg�o superior de delibera��o � um Conselho de Administra��o”, formado pelo Dnit e por representantes de diversos minist�rios (Transportes, Planejamento e Fazenda).

A diretoria colegiada era o “�rg�o executivo”, composto pelo diretor-geral e pelos diretores executivo, administrativo e financeiro, de infraestrutura rodovi�ria, ferrovi�ria e aquavi�ria, al�m do diretor de planejamento. “O que n�o tem entendimento de todos � retirado da pauta”, garantiu.

Pagot deixou claro, enfim, que tirar o diretor-geral do Dnit e manter intacto o colegiado que tomava decis�es por unanimidade � o mesmo que n�o mudar absolutamente nada, sobretudo quando o novo ministro era o secret�rio executivo do antecessor.


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