
Caron afirmou que combinou com o ministro dos Transportes, Paulo S�rgio Passos, que permanecer� mais alguns dias no cargo para fazer a "transi��o" para quem for indicado para substitu�-lo. "O Dnit melhorou muito. Com o volume de obras que temos, o n�vel de irregularidades que tivemos � muito pequeno e isso � uma conquista de todos os nossos funcion�rios."
Ele atribuiu o volume de irregularidades apontadas por �rg�os de controle ao fato de o Dnit ser respons�vel pela execu��o da maior parte das obras do governo federal. Caron afirmou que "nenhum sistema" est� imune a algum tipo de desvio ou execu��o incorreta e destacou que o n�mero de obras do �rg�o que est�o tendo o repasse suspenso tem reduzido nos �ltimos anos.
Questionado sobre se concordava com a "faxina" feita pela presidente, com a demiss�o de diversos funcion�rios da �rea de Transportes, o diretor afirmou que "n�o precisava" e que muitas das demiss�es s�o "desnecess�rias". Disse, por�m, entender que h� uma decis�o pol�tica de reestruturar a �rea. "O trabalho que fizemos aqui deu resultado, as circunst�ncias pol�ticas est�o levando a este ep�logo. Ele � natural, n�o estou nem um pouco desanimado ou desiludido com isso."
Canoas
Sobre a reportagem do jornal O Estado de S. Paulo que mostra que o diretor participou da libera��o de R$ 30 milh�es para um aliado construir casas, Caron justificou a medida afirmando que o assentamento de fam�lias faria parte de exig�ncias da licen�a ambiental da obra da rodovia BR-448. Apesar dos pareceres contr�rios � obra emitidos pela Advocacia-Geral da Uni�o (AGU), Caron afirmou que o Dnit se baseou em uma consulta feita � Secretaria de Or�amento e Fiscaliza��o do Minist�rio do Planejamento.
O diretor afirmou que se optou por construir a casa por um conv�nio com a prefeitura de Canoas, pela qual responde o petista Jairo Jorge, por ser mais barato. Afirmou ainda que o aliado foi "altru�sta" ao ceder o terreno para que as fam�lias que viviam em locais pr�ximos � BR fossem assentadas.