O l�der de governo na C�mara, C�ndido Vaccarezza (PT-SP), afastou nesta segunda-feira a possibilidade de a "faxina" promovida pela presidente Dilma Rousseff no Minist�rio dos Transportes provocar um novo racha na base aliada ao Pal�cio do Planalto. Vaccarezza disse que o governo federal n�o est� preocupado com essa hip�tese e destacou que o PR, principal legenda afetada pelas demiss�es, � um grande parceiro do governo Dilma.
"N�o h� nenhuma preocupa��o sobre isso. Sempre se fala de troco, mas no primeiro semestre o governo ganhou todas as vota��es", afirmou, ap�s participar de semin�rio na capital paulista. "O PR � um grande aliado, um partido que n�o � feito de aventureiros. Ele n�o est� no governo federal por outro interesse que n�o seja apoio pol�tico e ideol�gico".
O parlamentar minimizou as consequ�ncias da den�ncia investigada pelo Minist�rio P�blico Federal (MPF) e Pol�cia Federal (PF) de suposto esquema de corrup��o na Ag�ncia Nacional do Petr�leo, G�s Natural e Biocombust�veis (ANP). O l�der do PPS na C�mara, Rubens Bueno (PR), anunciou que ir� protocolar hoje na Comiss�o Representativa do Congresso um requerimento de convoca��o do ministro de Minas e Energia, Edison Lob�o, para prestar esclarecimentos a respeito do epis�dio. Vaccarezza disse que toda den�ncia ser� apurada e nada ser� acobertado pelo governo federal. "N�o h� nenhuma nova crise", frisou.
O l�der do governo afirmou que considerou "esquisita" a iniciativa do PPS de apresentar o requerimento � Comiss�o Representativa, que funciona nos recessos e, segundo ele, reuniu-se apenas uma vez nos �ltimos dez anos. "Eu n�o entendi por que eles ingressaram nessa comiss�o se o Congresso Nacional ir� se reunir na pr�xima segunda-feira", afirmou.
O petista participou hoje de semin�rio promovido pelo Sindicato dos Empregados em Empresas de Presta��o de Servi�os a Terceiros (Sindeepres) em um hotel na capital paulista. Em seu discurso, Vaccarezza ressaltou que � a favor de uma regulamenta��o dos servi�os de terceiriza��o, mas apontou que o debate n�o � uma discuss�o simples no Congresso, onde h� parlamentares que t�m interesses distintos. Ele disse que a vota��o de uma regulamenta��o n�o faz parte das prioridades do governo no segundo semestre. Vaccarezza afirmou que a presidente Dilma j� se manifestou favor�vel ao tema, mas defendeu que sindicalistas e empres�rios do setor fa�am press�o junto ao Poder Legislativo.