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Estado de Minas

1� fase do PAC n�o saiu do papel no Norte de Minas

Em Montes Claros, constru��o de casas populares com recursos da primeira fase do Programa de Acelera��o do Crescimento est� atrasada e fam�lias continuam debaixo de rede de alta tens�o


postado em 30/07/2011 06:00 / atualizado em 30/07/2011 07:01

A segunda fase do Programa de Acelera��o do Crescimento (PAC 2) perde for�a no governo de Dilma Rousseff, mas existem diversas obras ainda da primeira etapa do programa (PAC 1) que tamb�m est�o em atraso. Uma delas � a constru��o de 372 casas populares em Montes Claros, Regi�o Norte do estado, destinadas a fam�lias que vivem debaixo de uma rede de alta tens�o na Vila Castelo Branco, uma das �reas mais carentes da cidade. A constru��o foi iniciada em 2007 e deveria ter sido conclu�da em 2010, mas, at� hoje, n�o terminou, obrigando as fam�lias a conviver com o perigo. Com financiamento de R$ 10 milh�es do PAC 1, as obras do conjunto habitacional come�aram em 2007, na gest�o do ex-prefeito Athos Avelino Pereira (PPS). Por�m, em junho de 2008, a constru��o das casas populares sofreu uma interrup��o porque Montes Claros foi um dos munic�pios inclu�dos na Opera��o Jo�o de Barro, realizada pela Pol�cia Federal com apoio da Controladoria-Geral da Uni�o (CGU), para apurar suspeitas de fraudes com recursos do PAC.

“Ficou provado que n�o tinha nada de irregular com a obra. Mesmo assim, a constru��o das casas foi atrasada por causa da Opera��o Jo�o de Barro”, argumenta o secret�rio de Planejamento e Obras do Munic�pio, Jo�o Henrique Ribeiro. No final de 2008, Athos Avelino recebeu uma declara��o da PF atestando n�o ter sido encontrada irregularidade na documenta��o da prefeitura apreendida durante a Opera��o Jo�o de Barro. Ribeiro disse que foi elaborado um novo cronograma para a constru��o do Conjunto habitacional, em implanta��o em terreno pr�ximo � Vila Castelo Branco, regi�o da sa�da da cidade para Janu�ria. “Com os atrasos, foi marcado novo prazo para a entrega da obra: dezembro de 2012”, assegurou. Ribeiro garantiu que os servi�os est�o “em pleno andamento”, realizados pela Empresa Municipal de Obras, Servi�os e Urbaniza��o (Esurb). “Mas, al�m da constru��o das casas, existem obras de infraestrutura, como redes el�tricas e sistemas de abastecimento de �gua e esgoto”, observou.

"A gente vive inseguro. Quando chove, meu barraco � inundado. Al�m disso, n�o temos rede de esgoto. � muito dif�cil viver aqui", Maria de F�tima, catadora de papel (foto: Danilo Evangelista/Esp.EM/D.A PRESS )
Inseguran�a Enquanto o novo conjunto habitacional n�o sai, os moradores da Vila Castelo Branco continuam nos barracos, junto ao perigo. � o caso da catadora de papel e material reciclado, Maria de F�tima, de 57 anos, com dois filhos e nove netos. “A gente vive inseguro. Quando chove, meu barraco � inundado. Al�m disso, n�o temos rede de esgoto. � muito dif�cil viver aqui”, diz a catadora. Como ocupa um terreno invadido, Maria de F�tima n�o paga nenhum tributo e sabe que isso vai mudar quando estiver na casa nova. “Essa � uma parte ruim. Mas, acho que vai compensar pagar impostos porque teremos casa pr�pria para o resto da vida. E com seguran�a”, argumentou.


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