
Mas Juc� especificou que os ministros ser�o convidados e n�o convocados. A diferen�a � que o convite, al�m de ser considerado mais polido, permite que os ministros rejeitem a iniciativa. Na convoca��o, s�o regimentalmente obrigados a atender o chamado.
Juc� anunciou para a semana que vem a vota��o do convite a Rossi na Comiss�o de Agricultura, o que adiar� o seu comparecimento para daqui a 15 dias. Em rela��o a Passos e Florence, ele n�o precisou a data em que os convites ser�o formalizados para que falem da pol�tica dos minist�rios que comandam.
O senador n�o citou o ministro das Cidades, M�rio Negromonte (PP), alvo de den�ncia de que haveria na pasta um esquema de pagamentos irregulares a empreiteiras que fizeram doa��es ao seu partido. Quanto ao ministro de Minas e Energia, Edison Lob�o, o l�der defendeu que ele n�o tem porque comparecer ao Senado para falar de um suposto esquema de corrup��o na Ag�ncia Nacional de Petr�leo (ANP). Alega que n�o h� uma "subordina��o direta" da ag�ncia com o minist�rio.
Para Juc�, a iniciativa da oposi��o, de convocar ministros de Estado, � "natural" e faz parte de "tentar qualquer coisa que desgaste o governo". O l�der do governo voltou a criticar a iniciativa de seu irm�o, Oscar Juc� Neto, de denunciar corrup��o na Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). "Eu coloquei para a presidente Dilma e para o ministro (Wagner Rossi) o meu pedido de desculpas, � um processo que n�o estava no meu controle. Eu s� podia me desculpar e dizer o que tenho dito, que discordei da posi��o de meu irm�o e portanto tornei isso publicamente", afirmou. Ele acredita que o assunto "se esgotou" na investiga��o da den�ncia que o ministro Rossi vai mandar fazer.