
Contudo, Nascimento teceu elogios � Dilma v�rias vezes ao longo do discurso de 45 minutos, enaltecendo o perfil e a compet�ncia da presidente diante da “faxina” na pasta. Segundo o senador, ela foi conduzida � Presid�ncia com apoio de mais de seis milh�es de eleitores e tem feito um “trabalho de qualidade” ao povo brasileiro. “� nela que eu vou confiar e � nela que eu vou seguir”, destaca.
No Senado, o ex-ministro fala pela primeira vez ap�s a exonera��o de pelo menos 26 funcion�rios dos Transportes e do Dnit. Ele comandou a pasta at� o dia 6 de julho e retomou o mandato de senador pelo estado do Amazonas. Eleito em 2006, o ex-ministro cumpre mandato at� 2015, al�m de ocupar o cargo de presidente nacional do Partido da Rep�blica, o PR.
Durante o discurso, Nascimento disse que um dia ap�s pedir a demiss�o do cargo de chefia nos Transportes, autorizou o Minist�rio P�blico (MPF) e a Pol�cia Federal (PF) a terem acesso aos sigilos fiscal e banc�rio, por meio de comunicado enviado � Procuradoria-Geral da Rep�blica (PGR). “� assim que se deve proceder. Tenho 30 anos de vida p�blica e n�o mere�o isso. N�o sou lixo, meu partido n�o � lixo”, contesta. “N�o autorizei o uso do meu nome para interesse partid�rio”, pondera.
Nascimento negou as acusa��es contra ele e contra o filho Gustavo, assegurando que s�o "mentiras infundadas" que vieram de um desafeto pol�tico do Amazonas. Segundo den�ncias, e empresa do filho do ex-ministro teve salto de R$ 50 mil para mais de R$ 50 milh�es de capital inicial. Para Nascimento, o aumento se explica pela capta��o de recursos feito com terceiros. Nascimento destacou ainda vai provar inoc�ncia na Justi�a e que h� “relacionamento franco e aberto” entre o Minist�rio dos Transportes, a Controladoria-Geral (CGU) e a Procuradoria-Geral da Uni�o (PGU).