O ministro da Agricultura, Wagner Rossi, negou em depoimento na Comiss�o de Agricultura da C�mara a exist�ncia de irregularidades na Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Segundo ele, a �nica ilegalidade foi cometida justamente pelo ex-diretor e acusador Oscar Juc� Neto e fez com que ele fosse "defenestrado" da companhia. Ao final de sua exposi��o inicial, de pouco mais de 30 minutos, o ministro foi aplaudido pela maioria do plen�rio da comiss�o, composto por governistas.
Rossi afirmou que Oscar, irm�o do l�der do governo no Senado, Romero Juc� (PMDB-RR), tentou transformar uma irregularidade administrativa cometida por ele em um problema pol�tico. Ele atribuiu as acusa��es do ex-diretor ao ressentimento por ter sido punido com rigor. "Para n�s � motivo de orgulho ser atacado porque agimos dentro da lei", disse o ministro.
Segundo Rossi, no primeiro caso, sequer haveria a possibilidade de aumentar o valor porque o pagamento tem como base uma decis�o judicial. Em rela��o � venda do terreno, ele afirma que houve uma concorr�ncia p�blica e que o valor pago foi superior � avalia��o feita pela Caixa Econ�mica Federal.
O ministro gastou boa parte da sua exposi��o para acusar Oscar Juc� Neto de ter feito um pagamento ilegal durante sua curta atua��o como diretor financeiro da Conab. Segundo Rossi, o diretor fez um pagamento sem autoriza��o da empresa e do minist�rio e teria inclusive invadido um sistema para liberar o dinheiro para o pagamento.