(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Deputada do AP nega envolvimento e coloca sigilo banc�rio, fiscal e telef�nico � disposi��o


postado em 12/08/2011 19:42

A deputada F�tima Pelaes (PMDB-AP) disse nesta sexta-feira, por meio de nota, que o seu sigilo banc�rio, fiscal e telef�nico est�o � disposi��o da sociedade. A parlamentar tomou esta decis�o, depois que teve o seu nome envolvido no esquema de devio de recursos p�blicos do Minist�rio do Turismo.

Ao menos tr�s das 36 pessoas presas por envolvimento com o esquema investigado pela Opera��o Voucher, deflagrada pela Pol�cia Federal (PF), na ter�a-feira (9), mencionaram a deputada F�tima Pelaes (PMDB-AP) como benefici�ria do esquema de desvio de recursos p�blicos destinados � a��es de qualifica��o profissional no Amap�.

Autora da emenda parlamentar que destinou os R$ 4 milh�es com que o Minist�rio do Turismo firmou o conv�nio com o Instituto Brasileiro de Desenvolvimento de Infraestrutura Sustent�vel (Ibrasi) investigado pela PF e que motivou a Opera��o Voucher, a deputada F�tima Pelaes nega o envolvimento.

Um dos presos que envolveu o nome da parlamentar como benefici�ria do esquema ao prestar depoimento � Pol�cia Federal, em Bras�lia, foi Errolflyn de Souza Paix�o, dirigente estadual da Central �nica dos Trabalhadores (CUT) e vice-presidente do PT no Amap�.

Paix�o � um dos fundadores da Cooperativa de Neg�cios e Consultoria Tur�stica (Conectur), empresa que, segundo as investiga��es preliminares, foi contratada pelo Ibrasi por R$ 250 mil para elaborar um diagn�stico dos profissionais de turismo no estado, servi�o que, segundo as investiga��es, n�o foi executado, embora tenha recebido antecipadamente.

Mesmo garantindo estar afastado da Conectur desde 2006, por desentendimentos com Wladimir Furtado, ex-prefeito de Ferreira Gomes (AP) e s�cio-fundador da cooperativa, Paix�o declarou que Furtado teria lhe contado que a deputada estava prestes a apresentar a emenda parlamentar destinando recursos para a execu��o do conv�nio do Minist�rio do Turismo com o Ibrasi. A c�pia do depoimento, que a Ag�ncia Brasil teve acesso, n�o esclarece a data quando o di�logo ocorreu, mas, segundo o depoente, na ocasi�o, Furtado falou em recursos p�blicos da ordem de R$ 2 milh�es.

Paix�o disse ainda ter estranhado o valor, considerado alto, j� que, para ele, a cooperativa n�o tinha estrutura para assumir contratos de tal monta. Furtado, ent�o, disse-lhe que parte do dinheiro seria devolvido � deputada.

Paix�o declarou desconhecer a raz�o pela qual F�tima Pelaes indicou o Ibrasi para a execu��o do conv�nio com o minist�rio, mas sugeriu que a indica��o da Conectur deve-se ao fato de a deputada e Furtado serem pr�ximos.

Na nota, a deputada garante que Furtado n�o faz parte de seu grupo pol�tico. “Prova disso � sua esposa, Ley Furtado, foi candidata a deputada federal pelo PTC nas �ltimas elei��es”, destaca a parlamentar, repudiando as acusa��es de outros dirigentes da Conectur ouvidos pela PF, e classificando como levianas as declara��es de Paix�o.

“Se � verdade que Wladimir lhe disse mesmo isso, porque Errolflyn [Paix�o] n�o denunciou na �poca?. Se algu�m fica sabendo de algo t�o grave assim e n�o faz nada, no m�nimo � conivente”, disse F�tima Pelaes. “Meu sigilo banc�rio, fiscal e telef�nico est�o � disposi��o”, completou a deputada.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)