
Passada a superexposi��o da posse, os dois picos de cita��es do nome de Dilma Rousseff no Twitter, em 16 e 19 de mar�o, correspondem � entrevista que a presidente deu a Hebe Camargo e, logo em seguida, ao encontro com o presidente norte-americano, Barack Obama, durante sua visita ao Brasil.
N�o por coincid�ncia, foi nessa �poca que Dilma alcan�ou seu mais alto porcentual de aprova��o popular. Chegou a 56% de “�timo” + “bom” na pesquisa Ibope/CNI conclu�da em 23 de mar�o. Nem antes nem depois a presidente teve taxas de popularidade superiores a 50%. Lula n�o chegou a esse patamar de aprova��o com tr�s meses de governo (ele superaria essa marca bem mais � frente no mandato).
Foi o melhor momento de Dilma no Twitter e nas pesquisas de avalia��o. Da� em diante, a lua-de-mel com o poder acabou e os problemas come�aram a a se misturar � agenda positiva.
Em abril, a presidente teve tr�s pequenos picos de cita��es no Twitter. Os motivos foram diferentes: o encontro com o pop star Bono, do U2; a visita � China; e um movimento na internet contra a constru��o da usina de Belo Monte que tentava influenciar a decis�o presidencial.
O terceiro maior pico de cita��es ocorreu em 26 de maio. Foi provocado por duas pol�micas, nenhuma delas boa para Dilma: sua defesa do ainda ministro Antonio Palocci (Casa Civil), cujo patrim�nio foi multiplicado dando consultorias a empresas quando era deputado; e a rea��o da bancada evang�lica ao chamado kit anti-homofobia que o Minist�rio da Educa��o pretendia distribuir a escolas. A presidente recuou em ambos os casos.
Em 8 de maio, quando Palocci caiu e foi substitu�do por Gleisi Hoffmann na Casa Civil, Dilma voltou a ser muito citada no Twitter, nem sempre de maneira positiva, mas tampouco apenas de modo negativo. A situa��o se repetiu, mas com menor intensidade, em 5 de agosto, nas esteira da queda de outro ministro, agora o dos Transportes, Alfredo Nascimento, por den�ncias de corrup��o generalizada na pasta. As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.