Mudan�a em projetos aumentou pre�o de obras, diz Paulo Passos

O ministro dos Transportes, Paulo S�rgio Passos, atribuiu nesta ter�a-feira o aumento de pre�os das obras de rodovias executadas pelo Departamento Nacional de Obra de Infraestrutura de Transporte (Dnit) �s mudan�as nas dimens�es dos projetos. Passos reconheceu que o minist�rio "n�o est� �s mil maravilhas", mas que est� trabalhando para mudar a situa��o, inclusive com a ajuda dos novos contratados do Dnit. "Todos profissionais de carreira, sem vincula��o partid�ria", destacou.

"Quem est� lhe falando aqui � um homem correto, � um homem honesto, de vida e passado limpo, com 38 anos na esfera federal, servindo da melhor forma", afirmou, em resposta ao l�der do PSDB senador Alvaro Dias (PR) sobre as in�meras irregularidades identificadas em obras comandadas pela pasta.

Dias citou como exemplo o "excesso de aditivos" nas obras, citando o contorno de uma rodovia com extens�o de 17 quil�metros em Maring� (PR), que estaria na casa dos R$ 300 milh�es. Tamb�m questionou o que considera ser "a farsa" protagonizada pela opera��o Tapa-Buraco desenvolvida no governo do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva.

Passos defendeu a opera��o, dizendo que ela permitiu ao governo federal acudir algumas rodovias federais, dando a elas condi��es de seguran�a e conforto at� que fossem executados os programas de recupera��o. "Foi poss�vel, atrav�s da Opera��es Tapa-Buraco, fazer interven��o em cerca de 15 mil quil�metros de rodovias transferidas aos Estados e que n�o estavam sendo cuidadas", alegou.

Sobre a mudan�a no or�amento do Programa de Acelera��o do Crescimento (PAC) desenvolvido pelo Minist�rio dos Transportes, no per�odo da campanha eleitoral que elegeu a presidente Dilma Rousseff, e que segundo o ex-ministro Alfredo Nascimento passou de R$ 58 bilh�es para R$ 72 bilh�es, Paulo Passos disse que n�o se tratava do or�amento, mas sim de "estimativas de desembolso global do programa". Para o l�der tucano, se o ministro estiver certo, quem est� errada � a presidente Dilma "que promoveu uma devassa na pasta, exonerando integrantes da sua c�pula".