
A confiss�o hist�rica se daria perante o Tribunal Criminal de Nova York e de viva voz pelo r�u. Sob a condi��o de n�o correr nenhum risco de ser algemado, nem mantido em cela prisional, Maluf viajaria para a audi�ncia nos Estados Unidos.
Ele tamb�m estava disposto a declarar que “n�o tem interesse” em US$ 22 milh�es do Macdoel Trust, na Ilha de Jersey - fundo controlado por tr�s empresas offshore cuja titularidade o Minist�rio P�blico de S�o Paulo atribui ao ex-prefeito e ao filho mais velho de Maluf, Fl�vio.
Mas o pacto malogrou h� duas semanas, � beira do ato final - assinatura do documento pelas partes envolvidas, os defensores de Maluf, ele pr�prio e a promotoria americana. Fl�vio, presidente da Eucatex, ficaria � merc� do Minist�rio P�blico brasileiro para eventual a��o de natureza penal.
O fracasso da negocia��o frustra planos da Prefeitura de S�o Paulo, que pretende investir na �rea social recursos supostamente desviados de seus cofres na gest�o Maluf. A Procuradoria do Munic�pio j� se havia manifestado favoravelmente ao acordo, do qual a prefeitura seria parte. O munic�pio seria consultado pela promotoria de Nova York por ser o destinat�rio final de valores resgatados em Jersey. Advogados foram contratados no Reino Unido pelo governo municipal para acompanhar o caso.