(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Maluf negociou confiss�o de crime com Justi�a americana

Ex-prefeito de S�o Paulo queria ser retirado de lista de procurados da Interpol


postado em 25/08/2011 10:16 / atualizado em 25/08/2011 10:47

Paulo Maluf negociou confissão com Interpol(foto: Paulo H.Carvalho/CB/DA Press - 2007)
Paulo Maluf negociou confiss�o com Interpol (foto: Paulo H.Carvalho/CB/DA Press - 2007)
Paulo Maluf, que vai celebrar 80 anos em 3 de setembro com pompa e estilo na Sala S�o Paulo, negociou ao longo de quase um ano acordo com a promotoria de Manhattan (Estados Unidos) para ter seu nome exclu�do do alerta vermelho, o lend�rio �ndex dos mais procurados da Interpol em todo o mundo. Em troca, o ex-prefeito e deputado pelo PP admitiria a autoria de um crime pela primeira vez na vida - no caso, delito classificado formalmente de falsifica��o de registros cont�beis praticado nos Estados Unidos.

A confiss�o hist�rica se daria perante o Tribunal Criminal de Nova York e de viva voz pelo r�u. Sob a condi��o de n�o correr nenhum risco de ser algemado, nem mantido em cela prisional, Maluf viajaria para a audi�ncia nos Estados Unidos.

Ele tamb�m estava disposto a declarar que “n�o tem interesse” em US$ 22 milh�es do Macdoel Trust, na Ilha de Jersey - fundo controlado por tr�s empresas offshore cuja titularidade o Minist�rio P�blico de S�o Paulo atribui ao ex-prefeito e ao filho mais velho de Maluf, Fl�vio.

Mas o pacto malogrou h� duas semanas, � beira do ato final - assinatura do documento pelas partes envolvidas, os defensores de Maluf, ele pr�prio e a promotoria americana. Fl�vio, presidente da Eucatex, ficaria � merc� do Minist�rio P�blico brasileiro para eventual a��o de natureza penal.

O fracasso da negocia��o frustra planos da Prefeitura de S�o Paulo, que pretende investir na �rea social recursos supostamente desviados de seus cofres na gest�o Maluf. A Procuradoria do Munic�pio j� se havia manifestado favoravelmente ao acordo, do qual a prefeitura seria parte. O munic�pio seria consultado pela promotoria de Nova York por ser o destinat�rio final de valores resgatados em Jersey. Advogados foram contratados no Reino Unido pelo governo municipal para acompanhar o caso.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)