O ministro da Previd�ncia Social, Garibaldi Alves Filho, mostrou pouco entusiasmo nesta quinta-feira em rela��o � vota��o final da proposta que pretende instituir o sistema de previd�ncia complementar para os servidores p�blicos da Uni�o, Poder Judici�rio, Minist�rio P�blico Federal e Tribunal de Contas da Uni�o, mesmo com a aprova��o, nessa quarta-feira, na Comiss�o de Trabalho da C�mara. "� preciso passar por mais tr�s comiss�es", afirmou o ministro, referindo-se �s comiss�es de Constitui��o e Justi�a, Economia e Finan�as e Seguridade Social.
"Se o governo considerar que pode pedir regime de urg�ncia, modifica inteiramente a expectativa inicial de que tenhamos tramita��o mais prolongada", disse. Ele lembrou que, apenas na comiss�o de Trabalho, a mat�ria est� em pauta desde 2007. "E ainda nem saiu de l� porque os destaques ser�o votados ainda, em reuni�o da pr�xima quarta-feira".
Os cr�ticos � proposta alegam que o servi�o p�blico perder� a atratividade ap�s as mudan�as. "Ser� que esse fato (a incid�ncia apenas para os novos) n�o � capaz de levar uma mensagem de tranquilidade aos atuais servidores?", questionou. "Acho que o governo tem que procurar vencer essa etapa da comunica��o e mostrar isso".
O ministro disse que respeita a postura dos servidores que est�o procurando defender a carreira. "Eles est�o defendendo as futuras gera��es, n�o est�o pensando apenas em seu bolso, mas � preciso confrontar as coisas", disse. Segundo ele, o governo est� pronto para debater com os sindicatos.