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Estado de Minas

A�cio defende 'pacto de governabilidade' com governo Dilma


postado em 29/08/2011 20:36 / atualizado em 29/08/2011 20:38

O senador A�cio Neves (PSDB-MG) defendeu nesta segunda-feira um "pacto de governabilidade" da oposi��o com o Executivo federal para aprofundar a "faxina" em �rg�os p�blicos e aprovar grandes reformas necess�rias ao Pa�s. Em evento separado, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso tamb�m afirmou que � poss�vel uma "converg�ncia", mas sem "ades�o" ao governo petista. Para o presidente nacional do PT, deputado federal Rui Falc�o, por�m, as propostas s�o apenas "ret�rica" porque a oposi��o � presidente Dilma Rousseff est� "sem projeto, sem rumo".

Em palestra a empres�rios na sede da Federa��o das Ind�strias de Minas Gerais (Fiemg), em Belo Horizonte, A�cio, poss�vel candidato tucano �s elei��es presidenciais de 2014, fez uma s�rie de cr�ticas ao "aparelhamento da m�quina p�blica" federal. Mas afirmou que os partidos de oposi��o estariam dispostos a ajudar o governo a aprofundar a "faxina" - demiss�es de ocupantes de cargos p�blicos acusados de corrup��o.

"Falta ao governo, na minha avalia��o, a coragem necess�ria para chamar as oposi��es e acertar conosco um pacto de governabilidade que impe�a que aqueles que querem se locupletar, aqueles que queiram se aproveitar do Estado para objetivos menos nobres tenham o status que est�o tendo hoje", declarou o senador.

Pouco depois, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, homenageado no 2º F�rum Liberdade e Democracia, tamb�m na capital mineira, avaliou que um acordo da oposi��o com o Executivo "depende um pouco da atitude do pr�prio governo, de querer realmente fazer a faxina". "Se quiser avan�ar mais, acho que � buscar a converg�ncia. Isso n�o deve ser confundido com ades�o. N�s temos pontos de vista diferentes em muitas mat�rias e vamos manter", adiantou.

Para A�cio, os problemas enfrentados hoje pelo Executivo resultam do "maior aparelhamento da m�quina p�blica na hist�ria" promovido pelo pr�prio governo petista ao permitir que "feudos sejam dominados por partidos pol�ticos". "Hoje, vemos que o governo tem como prioridade dar satisfa��o para a imprensa em rela��o a uma chamada faxina, que tenho minhas d�vidas sobre a amplitude disso. E de forma contradit�ria, no mesmo momento, dar satisfa��o � sua base de apoio. � claro que o resultado � esse que estamos acompanhando todo dia", disparou.

Responsabilidade


Mas o senador defendeu "responsabilidade" por parte da oposi��o para permitir que projetos necess�rios ao Pa�s sejam discutidos. Segundo ele, partidos como PSDB, DEM e PPS precisam ter "discernimento que nossos advers�rios n�o tiveram no passado, para separar as quest�es de Estado daquelas quest�es de governo". "Ter a capacidade de sentar � mesa com o governo para discutir, por exemplo, as grandes reformas que a� est�o imobilizadas e paralisadas, � tamb�m responsabilidade da oposi��o", salientou.

A�cio lembrou que h� quem defenda a radicaliza��o da oposi��o e que cr�ticos mais ferozes do governo "cobram uma a��o oposicionista mais dura, mais frontal". "Eu digo sempre: oposi��o ao governo, contem comigo. Ao Brasil, jamais", salientou. "Tem que estar ao lado do Brasil. Se a presidente quiser fazer faxina, se estiver ao lado do Brasil, n�s estamos ao lado do Brasil", concordou Fernando Henrique.

Para Rui Falc�o, no entanto, o discurso de A�cio � uma forma de o senador buscar "espa�o no seu pr�prio partido", mas, na sua opini�o, as cr�ticas feitas pelo senador ao governo s�o "t�nues" porque o pr�prio PSDB "n�o o tem encorajado muito a fazer oposi��o". "Est� sem projeto, sem rumo", alfinetou. "Ele busca cavar espa�o para uma eventual candidatura � Presid�ncia da Rep�blica, espera declinar o prest�gio da presidente Dilma para ent�o se apresentar abertamente", acrescentou.

De acordo com o presidente petista, as propostas de poss�veis negocia��es s�o apenas "parte da ret�rica" porque nenhum dos partidos de oposi��o "tem apoiado os projetos do Executivo". "� preciso que eles mudem a postura de, por exemplo, torcer para que a infla��o retorne, condenar as medidas de combate � crise mundial. Essas s�o as condi��es para que a gente possa eventualmente sentar e debater grandes projetos para o Pa�s", concluiu, referindo-se ao PSDB, DEM e PPS.


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