A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta quinta-feira que o comportamento da taxa b�sica de juros (Selic) no Brasil depender� da conjuntura internacional. Nessa quarta, o Banco Central decidiu reduzir a Selic em 0,5 ponto percentual, para 12% ao ano. Embora tenha defendido a queda dos juros na �ltima ter�a-feira e dito que a eleva��o do super�vit prim�rio pelo governo federal criava condi��es para que isso ocorresse, a presidenta destacou que o BC tem autonomia.
"Desde o governo do ex-presidente Lula, e at� anteriormente a ele, optou-se por uma rela��o entre o governo e o Banco Central de autonomia. Acredito que a situa��o internacional mudou o sentido do que estava acontecendo, porque vimos tr�s aumentos de taxas de juros no in�cio do nosso governo. Acredito que, dependendo do que ocorrer na conjuntura internacional, teremos um aumento ou diminui��o (dos juros), n�o d� para, de forma muito antecipada, prever isso", disse em entrevista a r�dios de Minas Gerais.
A presidenta voltou a dizer que o Brasil deve usar a crise econ�mica como uma oportunidade para fortalecer as ind�strias e o mercado interno. "O governo mant�m o investimento, programas sociais, estimula a economia, mas tem que dar um exemplo de austeridade, por isso aumentamos nosso super�vit em R$ 10 bilh�es, porque achamos que se abre uma oportunidade com essa crise”, destacou. "Para isso temos que nos fortalecer economicamente, melhorar a gest�o p�blica e tirar disso todas as oportunidades para que o Brasil transforme os efeitos dessa crise em seu favor", acrescentou.
A entrevista ocorreu na Base A�rea de Belo Horizonte, de onde a presidenta segue para a cidade mineira de Jeceaba para participar da inaugura��o do complexo sider�rgico da Vallourec & Sumitomo Tubos do Brasil (VSB). A empresa privada trabalha com a cria��o de tubos e conex�es para o setor de �leo e g�s.