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Estado de Minas

Comando do PT incentiva alian�as com PSD


postado em 03/09/2011 14:48

O comando do PT est� incentivando alian�as com o PSD do prefeito de S�o Paulo, Gilberto Kassab, nas elei��es municipais de 2012, em v�rias cidades do Pa�s. A defesa desta coliga��o, no entanto, n�o far� parte da resolu��o pol�tica a ser aprovada amanh� pelo 4.º Congresso do PT, que vai recomendar "prioridade" ao casamento de papel passado apenas com partidos da base do governo Dilma Rousseff.

Em S�o Paulo, o PSD dever� apoiar o ex-governador Jos� Serra (PSDB), caso ele decida concorrer � Prefeitura, ou at� mesmo lan�ar a candidatura do secret�rio Eduardo Jorge (PV). Mesmo assim, o ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva, fiador da candidatura do ministro Fernando Haddad (Educa��o) � sucess�o de Kassab, avalia que � preciso manter as portas abertas para eventual segundo turno.

O alvo principal do PT, hoje, � o PMDB, mas o PSD est� na mira petista em um punhado de cidades, principalmente no interior. Na Bahia e em Sergipe, por exemplo, os petistas atuam para inflar a legenda de Kassab. "Numa disputa em dois turnos h� sempre um c�lculo a fazer para saber o que � mais interessante e isso vale para todos os partidos", disse Haddad, pouco antes de participar de uma plen�ria que discutiria alian�as, no encontro do PT.

Diretor do Instituto Lula, o deputado Devanir Ribeiro (PT-SP) afirmou que a resolu��o pol�tica a ser aprovada hoje no encontro petista n�o pode "congelar" as negocia��es em curso para as elei��es municipais. "A alian�a vai se dar regionalmente. N�o adianta estabelecer crit�rios r�gidos porque ningu�m cumpre", comentou Ribeiro. "A gente sabe, por exemplo, que o PSD vai estar na base aliada do governo Dilma e vamos fazer composi��es com esse partido em v�rios locais."

Jumb�o

Para o senador Jorge Viana (PT-AC), por�m, o PT precisa prestar aten��o no "car�ter h�brido" do PSD de Kassab. "O PSD quer ocupar um espa�o que sempre foi do PSDB, que � o de ficar em cima do muro. Mas quem fica no muro corre risco de se cortar com caco de vidro", provocou Viana. Na sua opini�o, � muito dif�cil para a c�pula do PT fixar, em resolu��o, as diretrizes para alian�as de 2012.

"O governo Dilma � o governo Jumb�o, onde entram todos os partidos. Ent�o, nas composi��es para 2012, tem de ser assim tamb�m. � proibido proibir", afirmou o deputado Jilmar Tatto (PT-SP), outro pr�-candidato a prefeito de S�o Paulo.

O namoro com o PSD, por�m, divide a seara petista e j� provoca at� mesmo briga entre os partidos da base aliada. "Em Santa Catarina, o PSB do governador de Pernambuco, Eduardo Campos, virou barriga de aluguel do PSD, que l� � comandado pelo Bornhausen", disse o prefeito de Joinville, Carlito Merss, numa refer�ncia ao ex-senador Jorge Bornhausen, que foi presidente do DEM. "Est� certo que em alguns locais o PT pode compor com o PSD mas � necess�rio ter cautela porque em muitas cidades esse partido � a extrema-direita."


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