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Estado de Minas

Minist�rio P�blico vai apurar se Novais participou de fraudes reveladas pela Opera��o da PF


postado em 14/09/2011 18:36 / atualizado em 14/09/2011 18:40

Bras�lia – O procurador-geral da Rep�blica, Roberto Gurgel, disse nesta quarta-feira que vai investigar se o ministro do Turismo, Pedro Novais, teve participa��o no esquema de desvio de verbas apurado pela Opera��o Voucher, da Pol�cia Federal. O esquema levou 36 pessoas � pris�o e resultou no afastamento da alta c�pula da pasta. Novais n�o havia sido envolvido no caso porque n�o ocupava o cargo de ministro na �poca dos fatos.

De acordo com Gurgel, o Minist�rio P�blico vai apurar os casos de improbidade revelados recentemente e verificar se h� ind�cios de envolvimento criminal do ministro no esquema de desvio de verbas investigado pela Opera��o Voucher. “H� alguns il�citos que estariam relacionados inclusive com aquela opera��o desencadeada no Amap� [Opera��o M�os Limpas, realizada no ano passado, investigou servidores, pol�ticos e empres�rios que desviaram recursos p�blicos]. Na verdade, as duas coisas se relacionam. Vamos examinar. Se efetivamente houver s� atos de improbidade, [a investiga��o] fica no primeiro grau, sen�o, vai justificar instaura��o de inqu�rito [na PGR]”.

Novais � alvo de den�ncias de mau uso do dinheiro p�blico. Reportagens do jornal Folha de S.Paulo revelaram que uma secret�ria parlamentar de Novais, de quando ele era deputado, atuava como dom�stica em sua casa e que o pol�tico usava um servidor do Congresso Nacional como motorista particular de sua esposa. O jornal tamb�m informa que o gabinete do ent�o deputado pagou R$ 159 mil � empresa que alugou o carro usado pela esposa de Novais entre abril de 2009 e dezembro de 2010.

Para Gurgel, o destino das acusa��es deve ser a abertura de inqu�rito. Ele tamb�m disse que o MP tem dificuldade de acompanhar a evolu��o dos fatos devido � quantidade de fatos apresentados pela imprensa contra o ministro. “Estamos reunindo esse material, que tem chegado meio a conta-gotas – ontem [13], essa quest�o da empregada, hoje essa quest�o dos assessores – para ver a provid�ncia que dever� ser, provavelmente, a instaura��o de inqu�rito. Em princ�pio, seria mais na �rea da improbidade. Como s�o tantos fatos, a gente tem que reuni-los e examinar no conjunto para ver efetivamente se a gente tem apenas aspectos relacionados � improbidade”.

Perguntado sobre a gravidade das acusa��es, Gurgel disse que se os fatos forem ver�dicos, trata-se de mais um caso da mistura do p�blico e do privado, o que considera “uma mazela que nos acompanha desde antes da Rep�blica”.


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