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Estado de Minas

Dilma retoma proposta de A�cio Neves para o metr�

Modelo anunciado pela presidente Dilma Rousseff para investimento no metr� de BH havia sido sugerido por A�cio Neves ao ex-presidente Lula. Senador comemora a ado��o de plano


postado em 17/09/2011 06:00 / atualizado em 17/09/2011 07:07

A solu��o encontrada para o metr� de Belo Horizonte j� havia sido apresentada ao governo federal em 2009, durante um encontro entre o ent�o governador A�cio Neves (PSDB) e o prefeito Marcio Lacerda (PSB) com o ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva (PT). A proposta levada a Bras�lia previa uma parceria p�blico privada (PPP) na constru��o de dois trechos e amplia��o do metr� da capital, dividindo entre as tr�s esferas do governo e a iniciativa privada os gastos com a obra. A expectativa era de que o entendimento possibilitasse a libera��o de verbas ainda naquele ano, com o objetivo de garantir a conclus�o das obras at� o in�cio da Copa do Mundo de 2014, com valores similares aos anunciados ontem pela presidente Dilma Rousseff - um total de R$ 3,16 bilh�es, que ser�o investidos pelo governo federal, estado, prefeituras de cidades �s quais o metr� ser� interligado e empresas.

A not�cia da ado��o do modelo e libera��o dos recursos para as obras no metr� da capital mineira foi recebida com satisfa��o pelo senador A�cio Neves, que destacou a mudan�a de posi��o do governo federal como passo importante para tirar a obra do papel. "� um an�ncio muito bem-vindo, apesar de chegar com atraso. Essa foi exatamente a modelagem que eu, como governador, o ent�o prefeito Fernando Pimental e o ent�o secret�rio de desenvolvimento Marcio Lacerda defend�amos. Na �poca, o governo rejeitou, porque n�o aceitava a presen�a da iniciativa privada na parceria. Felizmente o PT evoluiu e tem a compreens�o de que sem o setor privado � imposs�vel fazer este tipo de investimento", comentou o senador.

Para o deputado federal Marcus Pestana (PSDB), a resposta de Dilma para uma das maiores quest�es de mobilidade urbana da capital mineira representa um avan�o importante nas rela��es entre as esferas de governo, que encontraram obst�culos em disputas partid�rias durante os �ltimos anos. "Havia uma resist�ncia ideol�gica e preconceito em rela��o a esse modelo. A proposta defendida por A�cio e Lacerda esbarrava em um atraso ideol�gico do governo federal e do PT, que resistiam �s parcerias p�blico-privadas. Felizmente, o atraso ideol�gico cedeu lugar a uma vis�o moderna e l�cida exigida pela popula��o", afirmou o tucano. Para ele, o apoio da presidente Dilma Rousseff � "unidade entre prefeitura e governo estadual" trar� "ganhos significativos para a popula��o".

Obra de fic��o

A expectativa de amplia��o do metr� de BH vem se arrastando desde a entrada em funcionamento da linha 1, com recorrentes promessas de candidatos durante as campanhas eleitorais. A partir da d�cada de 1980, quando o projeto come�ou a sair do papel, os belo-horizontinos passaram a assistir a uma lenta inaugura��o de esta��es da �nica linha que atravessava a cidade. Em 1991, depois de o ent�o presidente Fernando Collor se comprometer a concluir as obras do metr� at� 1993, o ent�o prefeito da capital mineira Eduardo Azeredo (PSDB) declarou � imprensa: "S� espero que tudo ocorra nos prazos previstos". Ficou esperando. As obras passaram pelo governo do mineiro Itamar Franco (PPS) e entraram na gest�o de Fernando Henrique Cardoso.

Durante a gest�o de FHC, apenas a linha 1 foi concretizada, mas a cidade j� era outra e as necessidades tamb�m. Com atraso, iniciava-se uma segunda fase da novela do metr� da capital: a implanta��o das linhas 2 (Barreiro–Santa Tereza) e 3 (Lagoinha–Savassi). Lula fora eleito e, j� em 2003, seu primeiro ano de governo, prometeu algo que nunca cumpriria: "O metr� de BH ser� prioridade do governo federal", disse em agosto, durante visita a Po�os de Caldas, no Sul de Minas.


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