No comando de uma base com 17 partidos e problemas de sobra, a presidente Dilma Rousseff decidiu ficar longe das querelas da montagem das chapas que v�o disputar as prefeituras nas elei��es do ano que vem. A articula��o partid�ria ficar� a cargo do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva, que ser� uma esp�cie de “ministro extraordin�rio para assuntos eleitorais”.
O cargo, claro, � fict�cio. Mas no Pal�cio do Planalto Lula � tratado assim. Quando algu�m fala em articula��o partid�ria e pol�tica, a presidente costuma lembrar que a fun��o � de seu antecessor. Desse modo, o ex-presidente acaba sendo visto como “40º ministro” de Dilma. Hoje, s�o 38 minist�rios. O das Pequenas e M�dias Empresas est� sendo criado pelo Congresso. Ser� o de n�mero 39.
Apesar da agenda interna e das articula��es pol�ticas, Lula n�o desarma a agenda internacional. Na pr�xima sexta-feira, dia 23, ele vai para Washington. Em seguida, para Paris e Gdansk (Pol�nia), onde em 1980 nasceu o Solidariedade, o �nico sindicato independente do antigo Leste Europeu. Termina seu p�riplo internacional em Londres. No in�cio de outubro, volta ao Pa�s.
No Brasil, de acordo com informa��es da assessoria de Lula, ele j� esteve reunido com l�deres do PT de Belo Horizonte, Salvador, Rio, Goi�nia e Recife. A todos, pediu que busquem manter coliga��es com os partidos da base aliada, evitem disputas internas e procurem candidatos que representem renova��o.
Publicidade
Lula vira "ministro de assuntos eleitorais"
Publicidade