(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Dilma defende na ONU desarmamento nuclear mundial

Presidente participa de reuni�o sobre seguran�a na gera��o de energia nuclear


postado em 22/09/2011 09:41 / atualizado em 22/09/2011 10:46

Dilma participou da Reunião de Alto Nível sobre Segurança Nuclear(foto: Emmanuel Dunand/AFP)
Dilma participou da Reuni�o de Alto N�vel sobre Seguran�a Nuclear (foto: Emmanuel Dunand/AFP)

A presidente Dilma Rousseff cobrou nesta quinta-feira da comunidade internacional mais rigor na fiscaliza��o sobre algumas na��es que detenham “privil�gios” e armas nucleares para fins n�o pac�ficos. Ela se referiu � exist�ncia de arsenais at�micos em alguns pa�ses. Sem citar nomes, advertiu que eles s�o uma amea�a ao mundo. Dilma sugeriu que cada governo tamb�m adote medidas efetivas de seguran�a, eliminando as armas nucleares do planeta, sem concess�es, e que adotem esfor�os conjuntos para combater o terrorismo.

“O Brasil deixou claro que um mundo no qual as armas nucleares sejam aceitas ser� sempre um mundo inseguro. O Brasil compartilha da preocupa��o mundial com a seguran�a nuclear”, destacou Dilma ao discursar na Reuni�o de Alto N�vel de Seguran�a Nuclear durante a 66ª Assembleia Geral da Organiza��o das Na��es Unidas (ONU), em Nova York. “Precisamos, sim, avan�ar na seguran�a nuclear militar. Redobremos nossos esfor�os em prol do desarmamento geral.”

A presidente alertou que a presen�a de arsenais nucleares � um risco permanente para a humanidade. "� imperativo ter no horizonte a elimina��o completa e irrevers�vel das armas nucleares. A ONU deve preocupar-se com isso”, disse ela. “Estudos apontam a deterioriza��o do estado de conserva��o e de manuseio desse material, sem falar da amea�a permanente que essas armas de destrui��o em massa apresentam para a humanidade", acrescentou.

Dilma disse ainda que h� v�rios fatores de riscos que devem ser observados pela comunidade internacional. "Cortes or�ament�rios exacerbados pela crise econ�mica do passado (a de 2008 e 2009), adiamento de programas de manuten��o e moderniza��o de ogivas, al�m das perdas de pessoal qualificado s�o fatores de alto risco", disse.

Para a presidente, � fundamental que cada pa�s desenvolva um programa pr�prio que preserve e garanta a seguran�a das usinas nucleares. “Cada Estado deve aplicar tamb�m seus programas de seguran�a em um regime de maior transpar�ncia”, disse ela, lembrando que tais a��es aumentam a “confian�a sobre os fins pac�ficos” do uso da energia nuclear.

Uso pac�fico

A presidente lembrou que no Brasil h� um compromisso de uso seguro e para fins pac�ficos da energia nuclear. Decis�o que � referendada na Constitui��o de 1988. Dilma destacou ainda que, no pa�s, 82% da matriz energ�tica s�o renov�veis e que h� duas usinas nucleares – Angra 1 e Angra 2 - em funcionamento e uma terceira em constru��o – Angra 3. Todas no estado do Rio de Janeiro.

“O uso seguro e pac�fico � irrevers�vel (para o Brasil) e est� na nossa Constitui��o”, ressaltou. Ela disse ainda que os pa�ses da Am�rica Latina e do Caribe firmaram um acordo que pro�be o uso n�o pac�fico de armas nucleares. “N�s somos uma das maiores �reas do mundo livres de armas nucleares”, disse ela, sem esconder o orgulho.

A presidente disse que o Brasil adota todos os padr�es fixados pela Ag�ncia Internacional de Energia At�mica (Aiea) e assinou 13 acordos internacionais de combate ao terrorismo. Dilma acrescentou ainda que, depois dos acidentes radioativos na Usina de Fukushima Daiichi, no Nordeste do Jap�o, ela recomendou estudos espec�ficos de avalia��o de riscos no Brasil.

Os acidentes nucleares no Jap�o acenderam uma luz de alerta no mundo, pois os vazamentos e explos�es na usina foram provocados pelo terremoto seguido por tsunami, em 11 de mar�o deste ano. Em decorr�ncia dos acidentes, cidades inteiras foram esvaziadas e alimentos produzidos na regi�o, proibidos para comercializa��o e venda. At� hoje, o Jap�o tenta retomar a normalidade.

Como fez quarta-feira, a presidente reiterou a defesa pela reforma do Conselho de Seguran�a das Na��es Unidas – formado por 15 membros, dos quais apenas cinco s�o fixos – e que tem rela��o direta com a Ag�ncia Internacional de Energia At�mica. “Precisamos avan�ar na reforma do Conselho de Seguran�a”, disse ela.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)