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Estado de Minas

Dilma fornece � Europa receitas da Am�rica Latina para sair da crise


postado em 03/10/2011 17:21 / atualizado em 03/10/2011 17:34

Dilma Rousseff e o primeiro-ministro da Bélgica, em Bruxelas(foto: Benoit Doppagne/AFP )
Dilma Rousseff e o primeiro-ministro da B�lgica, em Bruxelas (foto: Benoit Doppagne/AFP )
A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta segunda-feira em Bruxelas que mais medidas de austeridade trazem apenas mais desemprego e recess�o, e, pelo contr�rio, s�o necess�rios mais investimentos para sair da estagna��o, como demonstrou a crise da d�vida dos anos 1980.

"Destaquei que a nossa experi�ncia demonstra que, no nosso caso, ajustes fiscais extremamente recessivos s� aprofundaram o processo de estagna��o e de perda de oportunidades e de desemprego", afirmou Dilma em sua primeira coletiva de imprensa em Bruxelas, poucas horas antes do in�cio da V c�pula Brasil-Uni�o Europeia.

"Dificilmente se sai da crise sem aumentar o consumo, o investimento e o n�vel de crescimento da economia", acrescentou a presidente ap�s se reunir no Pal�cio Egmont com o primeiro-ministro da B�lgica, Yves Leterme. Estas foram as receitas que a Am�rica Latina utilizou para sair "crise da d�vida latino-americana" ap�s os anos 1980, explicou.

A presidente brasileira tamb�m agradeceu o apoio da B�lgica � aspira��o do pa�s de se tornar membro permanente do Conselho de Seguran�a da ONU, para o qual precisa superar a oposi��o de algumas pot�ncias como os Estados Unidos, que criticam algumas posi��es adotadas pelo governo brasileiro.

A c�pula tem in�cio na noite desta segunda-feira �s 19h45 (14h45 de Bras�lia) com um jantar em homenagem � Dilma, oferecido pelo presidente da Comiss�o Europeia, Jos� Manuel Dur�o Barroso, e pelo presidente do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy. As solu��es e os planos europeus para sair da crise da d�vida europeia ser�o o eixo central da c�pula, como forma de prepara��o para a reuni�o do G20 prevista para os dias 3 e 4 de novembro na cidade francesa de Cannes.

Barroso deve conversar com Dilma sobre a decis�o europeia de impor uma taxa sobre as transa��es financeiras � Uni�o Europeia, com a qual pretende arrecadar 55 bilh�es de euros anuais, e sobre os planos de ajuda para resgatar a Gr�cia. De qualquer forma, v�rias fontes europeias consultadas pela AFP disseram que n�o esperam receber uma "ajuda direta" do Brasil, que integra o grupo dos Brics (Brasil, R�ssia, �ndia, China e �frica do Sul). O bloco de pot�ncias emergentes declarou-se disposto a "considerar, se for necess�rio, um apoio via FMI ou outras institui��es financeiras internacionais, para enfrentar os desafios � estabilidade financeira mundial".

Durante a c�pula, a UE e o Brasil, interlocutor privilegiado dos europeus e um ator de peso no cen�rio internacional, tamb�m avaliar�o o pedido de ades�o de um Estado palestino � ONU, que recebeu um forte apoio brasileiro. Brasil e Uni�o Europeia tentar�o progredir nas negocia��es entre o Mercosul e a UE antes da rodada de negocia��es de in�cio de novembro no Uruguai, para as quais ainda devem superar v�rios obst�culos no setor agr�rio, sobretudo os temores de produtores franceses de uma avalanche nas importa��es de carne.

Na ter�a-feira, a presidente participar� do V F�rum Empresarial Brasil-Uni�o Europeia, que se desenvolve em paralelo � c�pula, e inaugurar� o Festival Europalia, que neste ano tem o Brasil como principal protagonista.

O Brasil tamb�m pretende aprofundar o com�rcio e o investimento bilateral com os europeus. O Brasil � o quarto principal destino dos investimentos europeus e o sexto maior investidor na Europa, e no primeiro semestre de 2011 tornou-se o nono s�cio comercial da UE.


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