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Estado de Minas

PT: "N�o se vence elei��o em S�o Paulo sem Marta"


postado em 11/10/2011 17:49

Marta Suplicy, ex-prefeita e senadora eleita com mais de 8 milh�es de votos, � a for�a pol�tica do PT em S�o Paulo que virou um delicado problema para o partido. A insist�ncia da senadora em manter sua pr�-candidatura � Prefeitura de S�o Paulo e as chances reais de vencer as pr�vias contra o favorito do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva, o ministro da Educa��o Fernando Haddad, obrigaram os aliados do ministro a mudar o tom e adotar, em p�blico, o discurso un�ssono: "N�o se vence elei��o em S�o Paulo sem Marta". Para n�o correr o risco de perder para Marta nas pr�vias de novembro, a �ltima esperan�a dos petistas pr� Haddad � convencer a presidente Dilma Rousseff a entrar em cena e pedir para Marta desistir da pr�-candidatura em favor do ministro.

Embora a candidatura de Fernando Haddad tenha ganhado corpo com a ades�o da maioria dos vereadores da bancada municipal e o apoio das principais correntes do partido, isso n�o significa que Haddad sairia vitorioso num eventual embate com Marta. E a raz�o � simples: a petista tem grande influ�ncia sob a milit�ncia. "N�o h� vit�ria sem a Marta, isso temos de ter consci�ncia. Qualquer solu��o passa por ela, o partido sabe disso. � s� ir na periferia e ver a popularidade e a for�a dela" resumiu ontem o ex-ministro da Casa Civil Jos� Dirceu.

Ainda que o isolamento da senadora seja cada vez mais evidente entre os caciques petistas, os companheiros de legenda s�o cautelosos em falar sobre o problema. "A derrota da Marta � a derrota do PT", sintetizou o presidente estadual do partido, deputado Edinho Silva. "� muito ruim disputar com ela", admitiu o vereador Jos� Am�rico.

No entanto, como o trabalho de convencimento n�o vem surtindo efeito, os aliados de Haddad pretendem pedir a interven��o do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva e, em �ltima inst�ncia, recorrer�o � presidente Dilma Rousseff. "O Lula j� conversou com todos os pr�-candidatos, mas ter� de cham�-la de novo. Agora ele precisa ter um outro tipo de conversa com ela", disse um cacique do PT estadual. "Temos de promover um processo jeitoso de retirada", emendou. "Um apelo da presidente ser� decisivo. Diante de um apelo da presidente, ela aceitaria (desistir)", calculou um apoiador de Haddad. "Estamos torcendo para que isso aconte�a", completou.

Para o deputado federal C�ndido Vaccarezza, aliado de Marta, � dif�cil cogitar a desist�ncia da senadora, uma vez que ela ainda n�o deu nenhum sinal de que pretenda abrir m�o de sua pr�-candidatura. Vaccarezza tamb�m n�o acredita que a presidente se envolveria no imbr�glio do PT paulistano. "Acho que ela n�o vai se engajar nisso", avaliou.

J� os apoiadores de Marta buscam uma forma de reverter o isolamento da petista e dar-lhe f�lego para chegar �s pr�vias contra Haddad. Nos bastidores, os aliados da senadora querem atrair os pr�-candidatos Carlos Zarattini e Jilmar Tatto para aumentar seu cacife contra o candidato de Lula. "Tenho trabalhado por uma frente pr� Marta com Zarattini e Tatto. Ela � candidat�ssima e est� fazendo um esfor�o para atrair os dois", revelou o deputado estadual Jo�o Antonio.


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