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Estado de Minas

Dilma mostrar� que as afinidades com o Brasil v�o al�m das quest�es hist�ricas


postado em 16/10/2011 13:53

A visita da presidenta Dilma Rousseff a Mo�ambique e a Angola � uma demonstra��o de que o Brasil e os dois pa�ses africanos t�m em comum mais do que o passado de coloniza��o portuguesa. Os tr�s pa�ses t�m metas de desenvolvimento e parcerias – econ�micas, comerciais e sociais. A presidenta passa de 18 a 20 em Maputo (Mo�ambique) e Luanda (Angola), retornando a Bras�lia no final da tarde de quinta-feira (20).

Especialistas apontam Mo�ambique como o pa�s com previs�o de maior crescimento econ�mico entre os africanos. Brasileiros e mo�ambicanos t�m v�rios projetos comuns. O principal � oComplexo de Miatize, no Norte de Mo�ambique, desenvolvido pela empresa Vale. No local, h� minas de carv�o e o objetivo � produzir 12 milh�es de toneladas. Cerca US$ 6 bilh�es s�o investidos.

De acordo com o Itamaraty, Mo�ambique � atualmente o maior benefici�rio da coopera��o brasileira, que envolve aproximadamente US$ 70 milh�es. H� investimentos em sa�de, como a f�brica de antirretrovirais, educa��o, agricultura e forma��o profissional. O com�rcio entre os dois pa�ses aumentou de US$ 25 milh�es, em 2010, para US$ 60 milh�es, nos primeiros meses deste ano.

Em Maputo, Dilma participar� das homenagens ao ex-presidente de Mo�ambique Samora Machel (1975-1986), que liderou a guerra da independ�ncia no pa�s e se tornou o primeiro presidente mo�ambicano. Tamb�m h� conversas com o presidente de Mo�ambique, Armando Guebuza, e empres�rios mo�ambicanos e brasileiros.

Em Angola, a presidenta lembrar� que o Brasil foi o primeiro pa�s a reconhecer o governo independente do pa�s, em novembro de 1975, e que apoiou os angolanos durante o per�odo Guerra Fria (1945-1991), quando houve disputas estrat�gicas entre os Estados Unidos e o bloco da extinta Uni�o Sovi�tica (URSS).

Atualmente, os angolanos vivem uma fase pol�tica delicada. O governo do presidente de Angola, Jos� Eduardo Santos, no poder desde 1979, � alvo de cr�ticas da oposi��o, que o acusa de manipula��o pol�tica e desrespeito � democracia. Mas o governo brasileiro evita envolvimento com os temas internos do pa�s e busca ressaltar o aspecto positivo da rela��o bilateral: o crescimento na parceria econ�mica e comercial.

De 2002 a 2008, o com�rcio bilateral cresceu mais de 20 vezes, atingindo US$ 4,21 bilh�es. Em 2010, chegou a US$ 1,441 bilh�o. Os maiores investimentos brasileiros em Angola se concentram nas �reas de constru��o civil, energia e explora��o mineral. Os angolas s�o os principais benefici�rios das linhas de cr�dito brasileiras do Fundo de Garantia de Exporta��es � Exporta��o do Banco Nacional de Desenvolvimento Econ�mico Social (BNDES).

As exporta��es brasileiras se concentram em carnes, a��car, m�quinas e instrumentos mec�nicos. Durante a visita podem ser assinados acordos de coopera��o t�cnica, al�m de parcerias para o combate ao tr�fico de drogas, desenvolvimento de pesquisas em geologia e programas de previd�ncia social.

A presidenta encerrar� a visita a Luanda com uma homenagem ao monumento a Agostinho Neto (1975-1979), primeiro presidente de Angola. Por 27 anos (de 1975 a 2002), Angola viveu sob intensa guerra civil que provocou mais de 500 mil mortos e que ainda hoje provoca in�meros problemas, como as minas terrestres que mutilam e matam principalmente crian�as.


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