Se o ministro dos Esportes, Orlando Silva, ainda � o representante oficial de sua pasta, na pr�tica ele j� n�o apita nas decis�es Relacionadas com a Copa do Mundo de 2014. Depois de estar presente em todos os eventos e ter operado nos bastidores para que seus aliados pol�ticos recebessem jogos, Silva n�o estava ontem nem na sede da Fifa, em Zurique, nem no Itaquer�o.
Os governadores do Distrito Federal e de Minas Gerais, presentesaoevento, comemoraram sua inclus�o entre as sedes.
Uma voz isolada continuava a apoiar o ministro. Era o secret�rio da Prefeitura de S�o Paulo para a Copa, Gilmar Tadeu, seu aliado. “O ministros jogou um papel muito importante para a prepara��o da Copa e � fundamental”, afirmou ele. Segundo ele, nada muda em S�o Paulo diante dos problemas enfrentados pelo ministro . Questionado se pensava que ele deveria renunciar, Tadeu disse que “a den�ncia precisa ser comprovada”. Advers�rio de Silva, o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, insistia que os esc�ndalos atuais devem ser respondidos pelo atual ministro. “Eu n�o tenho nenhuma rela��o com nada disso.”
A aus�ncia do governo federal foi sentida ontem no futuro est�dio do Corinthians, o Itaquer�o, onde autoridades municipais e estaduais de S�o Paulo acompanharam a confirma��o de que ele vai sediar a abertura da Copa. Apesar da crise no Minist�rio do Esporte, fontes da Prefeitura e do Pal�cio dos Bandeirantes esperavam que pelo menos algum representante comparecesse. “Acho que n�o h� clima para eles aparecerem”, resumiu um assessor do governo estadual.