Em meio �s articula��es que envolvem as elei��es municipais de 2012, o governador de S�o Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), e o prefeito da capital paulista, Gilberto Kassab (PSD), foram neste s�bado ao 9º Congresso Estadual do PSB prestigiar o evento e os caciques da legenda.
O beija-m�o deve-se � inten��o de ambos de atrair o partido socialista em torno das candidaturas que defender�o no ano que vem. Tanto o governador quanto o prefeito est�o de olho no tempo de TV do PSB e na capacidade de articula��o pol�tica do presidente nacional da legenda, Eduardo Campos. O PSB foi um dos partidos que mais cresceram nas elei��es de 2010.
Alckmin e Kassab sentaram cada um de um lado de Campos durante os discursos. Ambos fizeram elogios ao governador de Pernambuco, cada um � sua moda. Kassab, que se aproximou fortemente de Campos nos �ltimos tempos, e foi um dos principais aliados na elei��o da m�e do governador, Ana Arraes, para uma vaga no Tribunal de Contas da Uni�o (TCU), foi um pouco mais incisivo, e fez men��o indireta � possibilidade de Campos ser candidato a presidente da Rep�blica.
"Tenho certeza que voc�s est�o preparando uma lideran�a n�o s� para Pernambuco, para o Nordeste, mas para o Brasil", disse o prefeito para a plateia. "Uma lideran�a que em pouco tempo poder� contribuir ainda mais para o projeto de uma grande na��o."
Alckmin, por sua vez, lembrou que h� alguns meses esteve com Campos em um evento na Col�mbia, e disse recordar-se de uma palestra do governador de Pernambuco sobre a administra��o do Estado. "Modernidade, boa gest�o, correta aplica��o do dinheiro p�blico, desenvolvimento", elencou o tucano.
De p�blico, os tr�s negaram estarem discutindo alian�as e poss�veis coliga��es para as elei��es de 2012. Campos classificou as presen�as de Alckmin e Kassab como "uma cortesia pol�tica de dois amigos". Sobre alian�as, afirmou: "N�o foi nada que discutimos agora. Acredito que esse debate vai crescer a partir do pr�ximo ano". Kassab avaliou que pouco acontecer� nesse sentido at� mar�o.
As tratativas com o PSB, no entanto, depender�o dos acertos que Alckmin e Kassab fizerem ou deixarem de fazer entre si. O prefeito, que chegou at� a dizer, meses atr�s, que Alckmin foi um dos que se manifestaram contra a cria��o de seu partido, o PSD, passou a fazer gestos de reaproxima��o, abrindo caminho para caminhar junto com os tucanos em 2012. O governador devolveu a gentileza, admitindo que ambos podem estar coligados nas elei��es municipais.
No PSDB, a avalia��o de que n�o h�, entre os quatro tucanos que se lan�aram pr�-candidatos, nenhum nome muito forte para vencer a elei��o, fez crescer, nos �ltimos dias, o n�mero de defensores da alian�a com o PSD. Um eventual acordo entre ambos, no entanto n�o interessa ao PSB, que pretende encabe�ar ao menos uma candidatura a vice-prefeito, para n�o ficar sem exposi��o.
Com a estrat�gia eleitoral que adotou nas elei��es de 2010, o PSB conseguiu dobrar o n�mero de governadores que tinha, chegando a seis. Em S�o Paulo, lan�ou voo solo na elei��o para governador, e n�o conseguiu eleger o ent�o candidato, Paulo Skaf