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Estado de Minas

PT ganha mais espa�o na crise

De queda em queda de ministro, partido aumenta a fatia nos cargos de segundo escal�o


postado em 30/10/2011 07:16 / atualizado em 30/10/2011 07:18

Bras�lia – A cada crise que atingiu a Esplanada nos �ltimos meses, a pr�pria presidente Dilma Rousseff ou o PT conseguiram emplacar mais alguns dos seus em postos importantes. Aos poucos, sem o estardalha�o caracter�stico do sobe e desce de ministros, os peda�os de governo de cada um dos partidos v�o ficando diferentes. O �nico lugar que ficou totalmente fora do dom�nio petista at� agora � o Minist�rio do Esporte, conforme estudo levantado por partidos aliados e mantido a sete chaves. O novo ministro, Aldo Rebelo, assume amanh� com carta branca para alterar a equipe, mas n�o ter� a vida t�o tranquila para faz�-lo, uma vez que a briga em torno dos cargos de segundo escal�o pelo controle da Copa do Mundo come�a agora.

At� agora, nenhum minist�rio escapou do af� petista por cargos. Nem mesmo o PMDB, bom de briga nessa seara, conseguiu as tais porteiras fechadas. No Minist�rio do Turismo, o partido manteve o status de permanecer no comando com a nomea��o de Gast�o Vieira no lugar de Pedro Novais. Mas, h� seis dias, o Di�rio Oficial da Uni�o trouxe o nome de Valdir Moys�s Sim�o para o cargo de secret�rio-executivo. Sim�o � um t�cnico muito ligado ao ministro da Fazenda, Guido Mantega. Ou seja, como comentam assessores palacianos, responde mais a Dilma do que ao pr�prio ministro.

Na Agricultura, o ministro Mendes Ribeiro Filho (PMDB) � mais ligado � presidente do que ao pr�prio partido. A amizade entre os dois permitiu que ele tivesse mais liberdade de escolha da equipe. No Minist�rio de Minas e Energia, onde a rela��o entre Dilma e o ministro Edison Lob�o � de muita parceria, o PMDB vive num empurra-empurra com os petistas. O secret�rio-executivo, M�rcio Zimmermann, � mais ligado � presidente Dilma do que ao ministro. O mesmo vale para o presidente da Petrobras, S�rgio Gabrielli, que despacha direto no Planalto. O Departamento Nacional de Produ��o Mineral (DNPM) tamb�m n�o � um nicho exclusivo do PMDB. O partido indicou o diretor-geral, mas a �rea de finan�as pertence ao PT. Furnas, que j� foi lote do pol�mico deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), hoje � territ�rio de Dilma.

La�os pol�ticos Nos Transportes, a briga pelo poder continua. O ministro Paulo S�rgio Passos ficou, mas n�o teve influ�ncia para nomear ningu�m. Para a Valec, que cuida das ferrovias, at� o ex-ministro Jos� Dirceu constava na lista de pedidos como padrinho de um candidato a diretor. Mas Passos n�o � o �nico que n�o controla a equipe. No Minist�rio das Cidades, o titular M�rio Negromonte, do PP, n�o tem todos os cargos. Uma das principais secretarias, a Nacional de Habita��o, onde se concentram as decis�es sobre o Minha casa, minha vida, quem comanda � In�s Silva Magalh�es, indicada pela corrente Construindo um Novo Brasil (CNB), do PT.

Na Sa�de, �rea que o PT reconquistou h� 10 meses, com a nomea��o de Alexandre Padilha como ministro, a Funda��o Nacional de Sa�de (Funasa) vai aos poucos mudando de comando nos estados. Desde o semestre passado, quando o deputado Odair Cunha (PT-MG) figurou como padrinho do novo presidente da Funasa, Gilson Queiroz, a funda��o virou um cabo de guerra entre os partidos.


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