Bras�lia – A presidente Dilma Rousseff desembarca nesta ter�a na Fran�a, onde participa da C�pula do G20 (que re�ne as 20 maiores economias do mundo), em Cannes, no Sul do pa�s. Ao referir-se � crise, a presidenta deve destacar que o combate aos seus efeitos devem ser associados � ado��o de pol�ticas inclusivas, de investimentos em gera��o de emprego e renda e da suspens�o de quaisquer a��es protecionistas.
No discurso, a presidenta deve ressaltar que o Brasil se disp�e a colaborar na busca por solu��es para os impactos da crise e que as medidas n�o podem afetar a estabilidade global. Para o governo brasileiro, a crise teve uma origem espec�fica – nos Estados Unidos e depois expandiu-se para a Europa – e n�o pode contaminar todos os pa�ses da mesma forma.
O governo brasileiro considera que a Rio+20 ser� a maior confer�ncia mundial sobre preserva��o ambiental, desenvolvimento sustent�vel e economia verde e dever� definir um novo padr�o para o setor. Mais de 100 presidentes da Rep�blica e primeiros-ministros estar�o presentes.
No entanto, as discuss�es sobre os impactos da crise econ�mica mundial ocorrem no momento em que a Uni�o Europeia (UE) definiu que vai ajudar os pa�ses da zona do euro. Paralelamente, os Estados Unidos adotam medidas para impedir o agravamento da situa��o no pa�s.
� a segunda vez que Dilma participar� de uma C�pula do G20. Em novembro de 2010, em Seul (na Coreia do Sul), acompanhada pelo ent�o presidente Luiz In�cio Lula da Silva, Dilma foi apresentada por ele como “a futura presidenta do Brasil” dirigindo-se aos presidentes dos Estados Unidos, Barack Obama, e da Fran�a, Nicolas Sarkozy.
Nas reuni�es espec�ficas, dever�o ser discutidos temas como regula��o financeira, agricultura, energia, mudan�as clim�ticas e desenvolvimento sustent�vel. Tamb�m estar�o em pauta a educa��o, o combate � pobreza e o est�mulo � redu��o das desigualdades sociais, assim como o respeito � defesa e � preserva��o dos direitos humanos.
No que se refere aos direitos humanos, dever� ocorrer uma men��o �s manifesta��es nos pa�ses mu�ulmanos. Na S�ria, o presidente Bashar Al Assad enfrenta, h� sete meses, protestos e � acusado de reagir com repress�o e viol�ncia. A comunidade internacional quer que ele avance buscando o di�logo com os manifestantes, que cobram o fim da corrup��o e da viola��o dos direitos humanos, assim como o respeito � democracia.