(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Recuo de Marta Suplicy � disputa de 2012 � ampliado em cinco capitais


postado em 03/11/2011 06:00 / atualizado em 03/11/2011 07:13

A press�o para que a senadora Marta Suplicy (PT) desista de concorrer � prefeitura de S�o Paulo e apoie a candidatura de Fernando Haddad abre o precedente para que as disputas em outros estados seja solucionada da mesma maneira. O efeito da doen�a do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva acrescentou um novo componente �s articula��es internas do PT: o constrangimento de se dizer n�o a um pedido de uma lideran�a t�o expressiva que enfrenta um momento t�o dif�cil. “� capacidade natural de Lula de articula��o soma-se, agora, o componente emocional. Passou a ser muito mais dif�cil dizer n�o ao Lula”, confirmou ao Estado de Minas um ministro influente do governo Dilma.

O caso de Marta foi emblem�tico. H� pouco mais de um m�s, o pr�prio Lula e a presidente Dilma Rousseff tinham conversado com a senadora para que ela abrisse m�o da candidatura, o que praticamente eliminaria a possibilidade da realiza��o de pr�vias em S�o Paulo. Na �poca, ela fez ouvidos moucos. “Se o PT quiser perder, basta lan�ar Haddad como candidato”, disse Marta, pouco depois do primeiro contato, durante uma das caravanas do partido com os pr�-candidatos � prefeitura paulistana.


O cen�rio agora mudou. Dilma fez quest�o de conversar com Marta no aeroporto, antes de embarcar para a reuni�o do G-20, que ocorre em Cannes, na Fran�a. O recado de que esse seria o mesmo desejo do ex-presidente Lula foi dado um dia depois de Dilma visit�-lo no Hospital S�rio-Liban�s, onde o ex-presidente se recuperava da primeira sess�o de quimioterapia. Marta anuncia hoje a desist�ncia da pr�-canpdidatura. A press�o agora vai recair sobre os outro pr�-candidatos, Jilmar Tatto e Carlos Zarattini.


Belo Horizonte


O argumento est� dado para outras capitais onde o PT insiste em disputas internas que poder�o sangrar o partido ou deix�-lo em situa��o inc�moda com os aliados. � o caso de Belo Horizonte, Recife, Porto Alegre, Fortaleza e Manaus. Em Minas Gerais, a equa��o ainda precisa ser resolvida. Atualmente, o partido est� como vice na chapa do prefeito Marcio Lacerda, do PSB. No �ltimo congresso nacional da legenda, foi acertada uma resolu��o pol�tica recomendando alian�as com os mesmos partidos que comp�e o arco de parceiros no plano federal.


O maior problema � que Lacerda tamb�m conta com o apoio do PSDB de A�cio Neves e muitos petistas s�o contra a aproxima��o. Em 2008, o apoio a Lacerda foi costurado pelo ent�o prefeito de Belo Horizonte e atual ministro do Desenvolvimento, Ind�stria e Com�rcio, Fernando Pimentel. Na �poca, Lula concordou, mas disse que Pimentel teria que construir um caminho dentro do PT para viabilizar a parceria.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)