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Estado de Minas

Visita do secret�rio-geral da Fifa ao Brasil come�a nesta segunda-feira

Expectativa � de negocia��o dura sobre leis para o Mundial


postado em 07/11/2011 06:39 / atualizado em 07/11/2011 07:00

A primeira visita do secret�rio-geral da Fifa, J�r�me Valcke, ao Brasil depois do encontro com a presidente Dilma Rousseff em Genebra e a posse do novo ministro do Esporte, Aldo Rebelo, est� cercada de sil�ncio e tens�o. Valcke chega hoje a S�o Paulo para participar de reuni�o na Assembleia Legislativa de S�o sobre obras de mobilidade urbana. Deve visitar as obras do Itaquer�o, est�dio que abrir� a Copa do Mundo de 2014 e s� agora teve as obras iniciadas. Amanh�, ele e o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, participam de audi�ncia na C�mara dos Deputados, em Bras�lia, para discutir a Lei Geral da Copa e seguem logo depois para um almo�o — com a presen�a de Aldo Rebelo e todos os ministros envolvidos diretamente com a Copa — na casa do presidente da C�mara, Marco Maia (PT-RS).

Tamb�m ser� o primeiro encontro depois do acirramento da queda de bra�o entre o governo brasileiro e a entidade m�xima do futebol. Os dois lados disputam uma guerra de bastidores em torno da meia-entrada para idosos e estudantes no Mundial — a Fifa at� concordou em ceder no primeiro caso, mas n�o abre m�o no segundo –, venda de bebidas alco�licas nos est�dios e pena para quem piratear produtos com a marca Fifa, entre outros pontos.

A agenda pode ser p�blica, mas as partes envolvidas foram cautelosas ao divulgar o que ser� tratado nos encontros. Aldo Rebelo pediu para examinar todos os processos em andamento na pasta. Procurado pela reportagem, avisou, pela assessoria, que a “bola est� no Congresso, com a vota��o da Lei Geral da Copa”. E que neste primeiro momento, a prioridade � escolher a sua equipe no minist�rio. “Se eu estivesse procurando algu�m para o primeiro emprego, seria mais f�cil. Mas preencher as vagas no minist�rio requer pessoas mais experientes e isso d� mais trabalho”, brincou.

Na semana passada, alguns integrantes da Comiss�o Geral da Copa, da C�mara dos Deputados, chegaram a sugerir que Aldo tamb�m participasse da audi�ncia p�blica na Casa. A tropa de choque agiu r�pido afirmando que, publicamente, as posi��es do governo sobre a Lei Geral j� haviam sido expressas pelo ex-ministro Orlando Silva. Com isso, o atual ministro s� ter� como agenda ao lado de Valcke o almo�o na resid�ncia oficial de Marco Maia.

Procurada pela reportagem, a assessoria da Fifa foi lac�nica: “J�r�me Valcke, secret�rio-geral da FIFA, participar� de reuni�es com o governo brasileiro em Bras�lia entre 7 e 8 de novembro. Entre outros compromissos, Valcke tamb�m se encontrar� com o ministro do Esporte Aldo Rebelo para dar continuidade � prepara��o conjunta da Copa das Confedera��es da FIFA 2013 e da Copa do Mundo da FIFA Brasil 2014”. Em entrevista � impresa, Valcke, por�m, j� havia dito recentemente que o Brasil n�o vencer� a Fifa nessa disputa de regras para o Mundial.

SOBERANIA
A presidente Dilma Rousseff tem dado repetidos sinais de que n�o vai aceitar que a legisla��o nacional seja desrespeitada apenas para que a Copa de 2014 ocorra no Brasil. Ela disse isso claramente no discurso pronunciado durante a posse de Aldo Rebelo, na segunda-feira da semana passada. Aldo entendeu o recado e respondeu as cr�ticas feitas por Valcke. “N�o queremos confronto com a Fifa, mas n�o queremos submiss�o”, declarou.

Relator da Lei Geral da Copa no Congresso, o deputado Vicente C�ndido (PT-SP), que raramente se furta a conceder entrevistas sobre o parecer que formula, preferiu o sil�ncio. Ele disse que muitas mat�rias sobre a Lei Geral da Copa e os enfrentamentos com a Fifa foram divulgadas nas �ltimas semanas e preferia aguardar para ver, pessoalmente, os questionamentos e as pondera��es que ser�o feitos pelo secret�rio-geral da entidade.

O presidente da Comiss�o Geral, deputado Renan Filho (PMDB-AL), torce para que as dificuldades sejam vencidas o mais rapidamente poss�vel. Ele lembra que a Fifa j� concordou com a meia-entrada para os idosos e que, apesar da resist�ncia quanto � extens�o do benef�cio tamb�m para os estudantes, avan�a-se no sentido do estabelecimento de uma cota, que pode ser de 15% a 20%, na carga m�xima dos ingressos para ser vendido dessa forma. “Vamos assegurar os direitos da Fifa e eles v�o respeitar a nossa soberania”.

 


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