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Estado de Minas

PF apreende documentos de Oscip mineira liga ao Minist�rio do Esporte


postado em 10/11/2011 18:44 / atualizado em 10/11/2011 18:49

A Pol�cia Federal apreendeu hoje documentos, discos r�gidos de computadores, CDs e DVDs da Organiza��o da Sociedade Civil de Interesse P�blico (Oscip) Instituto Cidade em Juiz de Fora, na Zona da Mata mineira. Al�m da sede, a PF tamb�m apreendeu material na casa do presidente da entidade, Jos� Augusto da Silva, e em uma f�brica que fornecia material esportivo para o Minist�rio do Esporte tamb�m ligada ao Instituto Cidade.

No ano passado, Jos� Augusto foi um dos coordenadores da campanha para deputado estadual de Wadson Ribeiro (PCdoB), bra�o direito do ex-ministro do Esporte Orlando Silva, que deixou o cargo ap�s s�rie de den�ncias de desvio de recursos em conv�nios principalmente do programa Segundo Tempo. Jos� Augusto foi intimado para prestar depoimento no inqu�rito amanh�.

O material encontrado nos tr�s endere�os foi suficiente para encher 16 malotes e, segundo o chefe da PF em Juiz de Fora, delegado Cl�udio Dornelas, foi apreendido com autoriza��o da Justi�a para evitar que poss�veis provas de desvio "se perdessem no tempo". A institui��o instaurou inqu�rito para apurar suspeita de desvio de recursos do Segundo Tempo por parte do Instituto Cidade, que recebeu nos �ltimos anos aproximadamente R$ 9,5 milh�es do Minist�rio do Esporte.

De acordo com o delegado, h� suspeita de uso de recibos fraudulentos, notas fiscais frias e superfaturamento de produtos comprados com a verba federal e a pol�cia investiga a possibilidade de os recursos terem sido desviados para abastecer campanhas eleitorais do PCdoB. "H� ind�cios de que recursos n�o foram aplicados no Segundo Tempo", disse o policial.

Ainda segundo Dornelas, amanh� deve ser formada uma for�a-tarefa de peritos cont�beis da PF para analisar a documenta��o e a pol�cia n�o descarta a possibilidade de realizar novas buscas. Com rela��o � suposta participa��o de outras pessoas no esquema, o delegado afirma que todos que forem citados nos documentos ou depoimentos ser�o chamados para serem ouvidos.

Al�m de agentes da PF, as buscas na f�brica tamb�m tiveram a participa��o de auditores do Minist�rio do Trabalho, j� que os funcion�rios s�o contratados por meio de uma cooperativa, mas o Cadastro Nacional de Pessoa Jur�dica (CNPJ) da entidade n�o est� registrado na Junta Comercial de Minas Gerais (Jucemg) e ser� investigada a legalidade dos contratos.


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