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Estado de Minas

K�tia Abreu critica preconceito de intelectuais


postado em 23/11/2011 20:07

A presidente da Confedera��o da Agricultura e Pecu�ria do Brasil (CNA), senadora K�tia Abreu (PSD/TO), em discurso proferido no encerramento do semin�rio "os desafios do Brasil como 5ª pot�ncia mundial e os desafios do agroneg�cio", criticou a vis�o preconceituosa dos "intelectuais urbanos" em rela��o ao setor agropecu�rio.

A senadora afirmou que nas an�lises que visam ofuscar a import�ncia do agroneg�cio para a pol�tica econ�mica brasileira s�o utilizadas express�es como "primariza��o, desindustrializa��o e nova depend�ncia". Segundo ela, o super�vit da balan�a comercial, proporcionado pela expans�o das exporta��es do agroneg�cio, reduziu a depend�ncia do capital externo.

Ao rebater a cr�ticas sobre a quest�o ambiental, K�tia Abreu afirmou que a produ��o brasileira atingiu neste ano 160 milh�es de toneladas de gr�os, cultivados em 40 mil hectares, a mesma �rea de 30 anos atr�s. Segundo ela, se n�o houvesse os ganhos de produtividade, seriam necess�rios 128 milh�es de hectares para obter a produ��o atual. "Esta � a poupan�a ecol�gica dos agricultores brasileiros", diz ela.

Em seu discurso, K�tia Abreu afirmou que um dos desafios da nova pol�tica agr�cola, que est� em discuss�o com o governo federal, ser� aumentar a classe m�dia rural, por meio de incentivos para reduzir a pobreza no campo. Ela disse que apresentou a proposta durante uma hora e meia � presidente Dilma Rousseff, que ficou empolgada com a ideia.

Dilma Rousseff afirmou em seu discurso que pretende repetir no campo a mesma conquista do meio urbano, onde 40 milh�es de brasileiros guindaram para a classe m�dia. A presidente diz que entre as medidas necess�rias na pol�tica agr�cola se destacam menos burocracia na tomada do cr�dito, taxas de juros acess�veis seguro rural, garantia de pre�os, incentivo � integra��o das cadeias produtivas e financiamento de m�quinas e equipamentos.

A presidente comentou que somente por meio de parcerias com o setor privado o governo federal conseguir� superar os desafios da log�stica de transporte, armazenamento e distribui��o de alimentos. Ela defendeu a participa��o das entidades na defini��o das prioridades dos investimentos, lembrando que um dos fatores que acarretaram os problemas atuais das economias europeias foi a sobreposi��o de obras, muitas das quais desnecess�rias. Na opini�o da presidente, os parlamentares devem buscar consenso em torno do novo C�digo Florestal. "N�o podemos prescindir do papel de pot�ncia agr�cola e ao mesmo tempo de preserva��o da biodiversidade", disse ela.


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