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Estado de Minas

Pol�cia prende suspeitos de ataque contra �ndios em MS


postado em 01/12/2011 20:00

Testemunhos e informa��es contradit�rias, al�m da falta de provas materiais, est�o dificultando o esclarecimento do ataque aos �ndios acampados em uma fazenda h� quase dois meses entre Amamba� e Ponta Por�, em Mato Grosso do Sul, segundo informa��es da Pol�cia Federal (PF). O �nico avan�o na elucida��o do caso pode ser a pris�o do mandante do crime, possibilidade levantada depois da pris�o de tr�s suspeitos ocorrida na segunda-feira desta semana.

Quanto a localiza��o do l�der do grupo de acampados, N�sio Gomes 59 anos, um dos delegados da PF afirmou que "ser� muito mais prov�vel a pris�o do mandante do que descobrir onde est� o N�sio. Para n�s, at� agora, ele est� vivo. N�o existe nenhuma prova material que comprove essa suspeita levantada pelos �ndios. Ali�s, os �ndios que testemunharam o ataque mudam os depoimentos de um dia para o outro".

Outra vers�o n�o confirmada pela PF � a de que 40 homens armados invadiram o local no �ltimo dia 18 e dispararam v�rios tiros. "N�o h� vest�gios para movimenta��o desse contingente, tampouco o n�mero de caminhonetes ocupadas pelos agressores. Podem ser no m�ximo tr�s ve�culos desse modelo e provavelmente entre oito a 12 atirados. Tamb�m n�o foram encontradas c�psulas de balas letais, apenas de proj�teis de borracha".

Para o delegado, existem v�rias pistas sendo investigadas, inclusive algumas j� confirmadas como falsas, indicando a presen�a de cad�ver boiando nos rios da regi�o. A PF n�o arrisca afirmar a participa��o de empregados de fazendeiros no atentado, mas tamb�m n�o despreza investiga��o nesse sentido. Outro ponto que est� sendo analisado � a a��o de quadrilha paraguaia de narcotraficantes, que est�o procurando US$ 1,8 milh�o desaparecido no in�cio do m�s passado de uma aeronave acidentada na cidade paraguaia de Bela Vista.

Ainda sobre o envolvimento de fazendeiros na quest�o, o assessor jur�dico da Federa��o de Agricultura e Pecu�ria de Mato Grosso do Sul, Carlo Daniel Francisco, disse que a entidade n�o pode ter a seguran�a da participa��o de produtores rurais. "Nossa entidade orienta muito bem os associados sobre como proceder em casos de invas�es de suas fazendas. Considerando os antecedentes sobre conflitos �ndios versus fazendeiros no Estado, n�o podemos defender ou acusar sem provas concludentes e uma decis�o judicial".


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