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Estado de Minas

Pr�-candidatos do PSDB poupam Kassab e atacam PT


postado em 05/12/2011 17:30

Os pr�-candidatos tucanos � Prefeitura de S�o Paulo seguiram nesta segunda-feira recomenda��o do governador Geraldo Alckmin e se esquivaram de fazer cr�ticas contundentes � gest�o do atual prefeito Gilberto Kassab, presidente nacional do PSD. Em sabatina, promovida pelo portal UOL e pelo jornal "Folha de S.Paulo", os postulantes � candidatura do PSDB n�o deixaram de propor melhorias � atual administra��o municipal, mas tentaram, na medida do poss�vel, poupar o atual prefeito de S�o Paulo de considera��es negativas. "Eu n�o vou ficar espingardeando quem eu n�o preciso espingardear", resumiu o secret�rio estadual Jos� An�bal, um dos pr�-candidatos do PSDB. "Em um debate, quando for necess�rio, no calor do enfrentamento, n�s vamos dizer coisas que �s vezes n�o v�o deixar felizes os que est�o hoje no governo", acrescentou.

Em encontro, promovido na manh� de ontem e articulado pelo governador de S�o Paulo, os pr�-candidatos do PSDB foram recomendados a "dar valor" a partidos com potencial de se tornarem aliados do PSDB na disputa municipal, incluindo o PSD. O comando tucano teme que cr�ticas � atual administra��o possam inviabilizar uma alian�a com a nova sigla, em torno da qual o governador vem ensaiando uma maior aproxima��o.

Com o prefeito preservado das cr�ticas, a muni��o dos pr�-candidatos tucanos voltou-se para o PT, advers�rio hist�rico do PSDB em S�o Paulo, e ao ministro Fernando Haddad, candidato petista � sucess�o municipal. Em mais de uma oportunidade, os tucanos fizeram quest�o de ressaltar que as elei��es em S�o Paulo ser�o polarizadas entre PSDB e PT, dando mostras de como dever� ser o discurso da sigla em 2012.

"O advers�rio nosso � o PT, est� polarizada esta elei��o, � o PSDB contra o PT de novo", avaliou o deputado federal e pr�-candidato do PSDB, Ricardo Tr�poli. "N�o vai dar mais para o PT mentir da maneira como tem mentido, eles v�o ter de enfrentar o problema da maneira correta, n�o como vem fazendo at� hoje", acrescentou. O tucano lembrou ainda de gafe cometida por Fernando Haddad ao confundir os bairros de Itaim Bibi e Itaim Paulista e fez uma referencia aos esc�ndalos recentes envolvendo o conte�do da prova do Exame Nacional do Ensino M�dio (Enem). "Sem contar, o que eu imagino que vai acontecer, em um concurso p�blico feito pelo candidato do PT se os dados forem iguais aos do Enem. Voc�s imaginem que tipo de concurso p�blico vai haver aqui em S�o Paulo", ironizou.

A administra��o do PT � frente da Prefeitura de S�o Paulo, entre 2001 e 2004, tamb�m foi alvo de ataques dos pr�-candidatos tucanos, os quais destacaram, em mais de uma oportunidade, que a administra��o petista "arruinou" as contas p�blicas da capital paulista. As cr�ticas foram principalmente capitaneadas pelo secret�rio estadual de Cultura, Andrea Matarazzo, tamb�m pr�-candidato do PSDB � sucess�o paulistana. "Eu me lembro bem que, quando o ex-governador Jos� Serra foi eleito, a forma como n�s pegamos a Prefeitura de S�o Paulo, foi uma gest�o anterior nefasta, destruidora, de terra arrasada", criticou. "A cidade estava destru�da, realmente parecia que havia passado uma hecatombe", emendou. O ex-governador Jos� Serra assumiu a Prefeitura de S�o Paulo em 2005, ap�s a gest�o da ex-prefeita Marta Suplicy, hoje senadora pelo PT.

Os pr�-candidatos do PSDB defenderam no evento mudan�as nas �reas de transporte, sa�de e infraestrutura. A "humaniza��o" e a valoriza��o do "capital humano" na cidade de S�o Paulo tamb�m foram pregadas pelos pr�-candidatos, reproduzindo avalia��o feita pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso que, no m�s passado, lan�ou o slogan "yes, we care". Os postulantes do PSDB ressaltaram a necessidade de realiza��o de uma disputa interna por pr�vias e se mostraram dispostos � forma��o de uma ampla pol�tica de alian�as que inclua, entre os partidos, o PSD. "Eu defendo alian�as com partidos que tenham afinidade conosco", afirmou Andrea Matarazzo. "Mas o tipo de alian�a deve ser discutido mais para frente". O secret�rio estadual evitou dar uma nota � gest�o do prefeito Gilberto Kassab, mas considerou que ela "acertou mais do que errou".


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