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Estado de Minas

PT ataca PSDB e abre espa�o para alian�as em 2012


postado em 13/12/2011 20:19

O Diret�rio Nacional do PT aprovou uma resolu��o pol�tica que ataca seu principal advers�rio, o PSDB, ao chamar o partido de "nau sem rumo". A classifica��o � uma refer�ncia direta � indefini��o dos tucanos na escolha de um candidato para as elei��es municipais de 2012 em S�o Paulo. A cr�tica ao PSDB foi debatida em uma reuni�o realizada em Belo Horizonte h� 10 dias. Na reuni�o de hoje, em S�o Paulo, a c�pula do partido decidiu manter o trecho. O texto petista cita uma frase do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que disse ser "mais f�cil falar do futuro do euro do que o do PSDB", em alus�o � disputa interna pela candidatura � Prefeitura da capital paulista.

"(FHC) descreveu a nau sem rumo em que se converteu o principal partido da oposi��o conservadora do Pa�s. Se o Brasil ainda estivesse sob o jugo dos tucanos estaria arremetido no turbilh�o da crise internacional, com milh�es de desempregados e se veria face a novas privatiza��es e amea�as � soberania nacional", avalia a c�pula do PT. Em uma vers�o anterior, discutida em Belo Horizonte, FHC era chamado de "guru-mor", mas a express�o foi retirada da reda��o aprovada hoje.

Apesar do ataque, a dire��o petista afirma que n�o deve "subestimar a oposi��o", que "dirige governos importantes e, mesmo sendo minorit�ria na sociedade, possui bases eleitorais significativas". "Sua a��o, no entanto, hoje se desenrola no plano das den�ncias sem coragem de assumir suas concep��es econ�micas e sociais que s�o da mesma natureza daquelas geradoras da crise internacional", critica o partido.

A resolu��o pol�tica do PT indica que o partido pretende usar as elei��es de 2012 para "sustentar e ampliar" o apoio a seu projeto nacional. A afirma��o seria um contraponto � estrat�gia eleitoral de 2010, quando candidaturas pr�prias petistas foram prejudicadas em nome da alian�a nacional pela elei��o da presidente Dilma Rousseff.

A dire��o reconhece, no entanto, a necessidade de alian�as. "As elei��es ser�o tamb�m um momento de unidade program�tica com nossos aliados, compreendendo a necessidade de alian�as que devem levar em conta a leg�tima aspira��o de cada partido ao seu crescimento e a posi��o relativa de for�a de cada um na sociedade", afirma.

A disputa do ano que vem ser� "um momento de fortalecimento" do partido. O texto volta a destacar a necessidade de "unidade" da sigla, a exemplo dos acordos que evitaram a realiza��o de pr�vias para a escolha de candidatos - como foi o caso de S�o Paulo. "Neste aspecto, por sinal, a defini��o de candidaturas em S�o Paulo e Porto Alegre atestam a disposi��o da milit�ncia de entender a unidade como um instrumento para chegar � vit�ria nas urnas", diz a resolu��o. O texto tamb�m descreve as consequ�ncias da crise financeira mundial, responsabiliza o neoliberalismo e defende o controle da economia pelos governos.


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