A maratona oficial do ministro da Educa��o, Fernando Haddad, como pr�-candidato do PT � prefeitura de S�o Paulo deve come�ar em fevereiro. De acordo com o vereador Ant�nio Donato, presidente do Diret�rio Municipal do PT, a agenda do petista � um dos focos da segunda reuni�o do Conselho Pol�tico do partido, que acontece hoje. "Ainda n�o tem data para a sa�da de Haddad do Minist�rio da Educa��o. Vamos fazer uma estrutura a partir de fevereiro", refor�ou ele, em entrevista � Ag�ncia Estado.
Haddad j� anunciou que trabalha com o m�s de janeiro, mas sua sa�da est� subordinada � decis�o da presidente Dilma Rousseff. Embora setores do PT almejassem a retirada de Haddad do Minist�rio para se candidatar � campanha, ele acatou o pedido da presidente para permanecer no cargo, postergando a dif�cil reforma ministerial para 2012.
Segundo Donato, que ser� o respons�vel pela agenda do ministro, tamb�m ser�o discutidas na segunda reuni�o as estrat�gias de constru��o do programa de governo do Haddad. "Estamos formatando isso e a partir de janeiro e fevereiro iniciaremos um processo de discuss�o com a sociedade sobre os desafios e mudan�as necess�rias", observou.
Sobre a composi��o do Conselho Pol�tico do PT, ele disse que n�o h� uma estrutura "engessada". S�o 28 integrantes no total, dos quais 22 est�o presentes na reuni�o. Recentemente, foram convidados por Haddad para integrar o grupo o vereador Carlos Neder, o deputado federal Arlindo Chinaglia, e o prefeito de S�o Bernardo do Campo, Luiz Marinho.
Novamente, a senadora Marta Suplicy n�o compareceu ao encontro. O deputado federal Ricardo Berzoini foi um dos primeiros a chegar ao local da reuni�o. O senador Eduardo Suplicy tamb�m est� presente.
Expectativas
Na opini�o de Donato, a �ltima pesquisa do DataFolha, que apontou entre 3% e 4% as inten��es de voto do pr�-candidato do PT, refor�a a convic��o do partido que h� espa�o para fazer uma "excelente campanha", "estar bem" no segundo turno e "ganhar a elei��o". "Ainda temos um ano inteiro pela frente e muita coisa pode acontecer, mas as condi��es gerais de avalia��o do governo Dilma, da influ�ncia do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva e da p�ssima avalia��o do governo Kassab s�o fatores estruturais que nos d�o esperan�a de ir bem no processo eleitoral", avaliou.
Donato destacou que a mudan�a nesta elei��o � o Haddad, uma vez que n�o existe outra candidatura que esteja no campo de oposi��o ao prefeito Gilberto Kassab. "O Netinho de Paula, do PC do B, est� no governo, o PMDB, o Russomanno, o PSDB, entre outros, tamb�m. Eles ter�o dificuldade de criticar o governo Kassab e apresentar alternativas para S�o Paulo", lembrou.
Sobre poss�veis alian�as, o presidente do Diret�rio Municipal do PT disse que o partido manter� conversas com todos os governos e que h� negocia��es adiantadas com o PR.