O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Marco Aur�lio Mello, limitou os poderes do Conselho Nacional de Justi�a (CNJ) para investigar e punir ju�zes suspeitos de irregularidades, atrav�s de uma liminar concedida nesta segunda-feira. Segundo a decis�o do ministro, que � individual e provis�ria, o CNJ s� poder� atuar ap�s as corregedorias locais analisarem os processos.
Para justificar sua decis�o, o ministro afirmou que a decis�o do Conselho funciona de forma complementar ao trabalho das corregedorias locais. Dessa forma, o CNJ n�o poderia atuar antes. A liminar concedida pelo ministro deve ser levada a plen�rio na primeira sess�o STF do pr�ximo ano, que deve ocorrer no in�cio de fevereiro, mas j� produz efeito enquanto isso.
A decis�o ainda deve ser referendada pelo plen�rio do STF, que s� volta a se reunir em fevereiro de 2012, mas j� produz efeitos, enquanto isso. O ministro justificou a necessidade de urg�ncia da sua decis�o individual, lembrando que o caso foi pautado no dia 5 de setembro e se manteve pronto para julgamento em 13 sess�es, sem ser chamado.
O poder de atua��o do CNJ foi motivo de pol�mica depois que a corregedora-nacional de Justi�a, ministra Eliana Calmon, disse que o julgamento favor�vel da a��o da AMB abriria brechas para “bandidos escondidos atr�s da toga”. A declara��o foi divulgada na v�spera do julgamento do caso pelo STF, e gerou repercuss�o na c�pula do Judici�rio, que acusou a ministra de fazer declara��es “levianas”. Desde ent�o, o julgamento vem sendo sucessivamente adiado.
Com informa��es da Ag�ncia Brasil