(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

'Prefeitura de SP n�o � trampolim pol�tico', diz Haddad


postado em 24/12/2011 10:51

Inexperiente nas urnas, mas certeiro no ataque. Assim deve se apresentar o ministro da Educa��o, Fernando Haddad, ao eleitorado paulistano na sucess�o municipal de 2012. O escolhido pelo ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva para representar o PT em S�o Paulo come�a a abandonar o comedimento de ministro para incorporar o tom aguerrido de um candidato ao comando da maior cidade do Pa�s. Em entrevista exclusiva � Ag�ncia Estado, o pr�-candidato do PT considerou que deixa um "legado" ao Brasil pelo per�odo que ficou � frente do Minist�rio da Educa��o e negou que tenha se valido do cargo de ministro para fins eleitorais. "N�o fiz do Minist�rio da Educa��o um trampolim pol�tico para nada", disparou. O petista criticou ainda a falta de compromisso de quem n�o cumpre o mandato e disse que, se for eleito, ir� permanecer os quatro anos � frente da administra��o municipal. "� que isso se tornou hoje uma piada, infelizmente, porque a palavra das pessoas deveria contar mais do que qualquer outra coisa", ressaltou.

"As pessoas t�m de ter compromisso com o que falam", cobrou o petista, numa refer�ncia ao ex-governador Jos� Serra (PSDB), que permaneceu � frente da Prefeitura de S�o Paulo por apenas quinze meses para se lan�ar ao governo de S�o Paulo. Para a campanha eleitoral, o "quase ex-ministro" disse esperar um n�vel de discuss�o diferente do apresentado na sucess�o presidencial de 2010, quando quest�es como aborto e religi�o figuraram no centro do debate eleitoral. "Antes mesmo do governo, voc� tem de mostrar respeito pela cidade e respeitar a cidade � ter com o eleitor um compromisso de empenhar sua palavra, de falar a verdade", afirmou. O ministro disse ainda que n�o est� preocupado se a popularidade do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva poder� render dividendos eleitorais � sua candidatura e reconheceu que essa eventual transfer�ncia de votos "n�o � autom�tica". "N�o estamos falando de um munic�pio onde o PT n�o tenha tradi��o, pois partido teve duas administra��es bem avaliadas pela popula��o."

A poucos dias de deixar o governo Dilma Rousseff, em janeiro de 2012, o ministro relatou que vinha discutindo h� pelo menos dois anos com o ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva a possibilidade de se lan�ar candidato a um cargo majorit�rio, mas s� recentemente "autorizou" o ex-presidente a viabilizar sua candidatura. Ora com o rolo compressor, ora com o apelo, como aconteceu com a senadora Marta Suplicy, o ministro conseguiu deixar para tr�s quatro pr�-candidatos do PT. "O partido entendeu que era o momento ideal para se testar uma alternativa nova e eu penso que isso vai ser assimilado", comentou o pr�-candidato, que se diz seguro do apoio da milit�ncia petista, � qual at� outro dia era um ilustre desconhecido. O ministro disse que seu foco atual � a Prefeitura de S�o Paulo e tergiversou quando perguntado se tem a pretens�o de um dia concorrer ao Pal�cio dos Bandeirantes. "Eu tenho pretens�o de me eleger � Prefeitura de S�o Paulo e j� est� de bom tamanho."

Em um esfor�o para se aproximar da senadora Marta Suplicy, com quem espera contar como cabo eleitoral em 2012, o ministro atribuiu � petista a cria��o dos Centros Educacionais Unificados (CEUs), e elogiou a sua administra��o � frente da Prefeitura de S�o Paulo, de 2001 a 2004. O petista, que fez parte da administra��o da ent�o prefeita, foi confrontado sobre a cria��o da Taxa do Lixo, apontada como um dos fatores respons�veis pela ent�o prefeita n�o ter sido reeleita na capital paulista. "Ela tomou essa decis�o em fun��o da concess�o do servi�o p�blico que acabou sendo feita e ela pr�pria reconheceu que n�o faria novamente." O ministro comparou o imposto � Taxa de Inspe��o Veicular da gest�o do atual prefeito Gilberto Kassab (PSD), a qual, em sua vis�o, "est� na mesma ordem de grandeza", mas sem apresentar resultados concretos para o meio ambiente. "Se voc� for considerar, essa taxa de inspe��o veicular tamb�m � uma taxa e n�o recebeu tantas cr�ticas quanto � anterior, embora a quest�o tenha tomado outro rumo", alfinetou.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)