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Estado de Minas

PT e PMDB se preparam para se enfrentar nas disputas municipais


postado em 02/01/2012 07:43

Bras�lia – Os dois partidos que sustentam a alian�a do governo Dilma Rousseff ter�o um complicado xadrez para jogar nas pr�ximas elei��es municipais, marcada para 7 de outubro. PMDB e PT v�o protagonizar o embate em diversas cidades ao mesmo tempo que caminham lado a lado no governo federal. As costuras entre as duas legendas passam por importantes capitais, como Belo Horizonte e S�o Paulo. Na capital mineira tudo depende do rumo que o PT vai tomar. Caso permane�a na alian�a que elegeu o prefeito Marcio Lacerda (PSB) e que conta com o apoio do PSDB, a tend�ncia � de que o PMDB oficialize a candidatura do deputado federal Leonardo Quint�o (PMDB).

O parlamentar foi o principal rival de Lacerda no �ltimo pleito e um acordo entre os dois � complicado. Entretanto, caso a ala petista liderada pelo vice-prefeito Roberto Carvalho – defensor ferrenho da alian�a da base do governo Dilma Rousseff em Minas para a prefeitura da capital – saia vitoriosa no pr�prio partido, abandonando Lacerda, o PMDB pode formar uma chapa com os petistas. Quint�o j� havia se posicionado como pr�-candidato pelo PMDB no in�cio do ano passado, mas acabou retirando seu nome depois que Carvalho come�ou a negociar uma alian�a com os peemedebistas.

No plano nacional, ao mesmo tempo em que busca alian�as, o PMDB ter� de conter o avan�o petista sobretudo nas regi�es Nordeste e Sul para cumprir a ousada meta de elevar de 1.175 para 1.300 o montante de administradores municipais eleitos pela legenda – um aumento de 10%. A preocupa��o � manter a dianteira no ranking dos partidos com maior n�mero de prefeituras, o que garante a credencial de aliado mais forte do governo Dilma.

O PMDB trabalha uma estrat�gia agressiva nos estados e, a princ�pio, quer ter candidatos em cada uma das 26 capitais. O cen�rio mais plaus�vel at� o momento, entretanto, aponta para candidaturas pr�prias do PMDB em 22 capitais. O PT lan�a nomes em 20 capitais. No outro extremo do espectro partid�rio, o PSDB tem pretens�es em 19 capitais. Um enfraquecido DEM mira em 14.

S�o Paulo A disputa pelo poder entre as duas legendas acabou antecipando as articula��es na maior cidade do pa�s. As pr�vias para a escolha das candidaturas a prefeito, no PT, ocorrem no in�cio do ano. Mas o acordo em torno da candidatura do ministro da Educa��o, Fernando Haddad, � Prefeitura de S�o Paulo (SP) acabou selado na primeira quinzena de novembro, exemplifica um membro da c�pula do PT. “Ser� dif�cil para o governo manter o distanciamento necess�rio das divis�es pol�ticas que dever�o surgir nesse processo”, afirma o cacique petista.

O maior partido da base aliada trabalha para contornar a poss�vel amea�a a seu poder de press�o dentro do governo que surge sob a forma da alian�a – por ora informal – entre PSB e PSD. Em quase todos os estados, o nascimento do partido desenhado pelo prefeito de S�o Paulo, Gilberto Kassab, como uma dissid�ncia do DEM s� foi possibilitado por causa do apoio do PSB do governador de Pernambuco, Eduardo Campos, que ascendeu � condi��o de um dos principais articuladores pol�ticos do pa�s ao eleger a m�e, Ana Arraes, para uma cadeira de ministra do Tribunal de Contas da Uni�o (TCU). Foi com o apoio do PSB que o PSD emergiu como a terceira maior bancada da C�mara. (Colaboraram Daniel Camargos e Amanda Almeida)


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