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Estado de Minas

Ministros e sindicatos v�o retomar di�logo para definir o aumento dos benef�cios do INSS


postado em 03/01/2012 07:34 / atualizado em 03/01/2012 07:40

Bras�lia – A presidente Dilma Rousseff vai iniciar um ano eleitoral, no qual os pol�ticos tendem a ser mais benevolentes com os gastos p�blicos para beneficiar aliados nos pleitos eleitorais, tendo � mesa a demanda de aproximadamente 9 milh�es de aposentados que ganham acima de um sal�rio m�nimo (R$ 622). Ap�s a press�o feita pelo deputado Paulo Pereira da Silva, o Paulinho (PDT-SP), durante a vota��o do Or�amento de 2012, Dilma encaminhou, em 26 de dezembro, aos ministros da Secretaria-Geral da Presid�ncia, Gilberto Carvalho, e da Previd�ncia, Garibaldi Alves, um of�cio marcando a retomada do di�logo com os sindicatos a partir de fevereiro.

Dilma, contudo, resiste � ideia de conceder aumentos. A presidente quer segurar os aumentos em 2012 para privilegiar os investimentos p�blicos. Com isso, planeja garantir um crescimento maior do PIB – a meta presidencial � de 5% –, impedindo que a crise internacional fa�a seus estragos aqui.

O c�lculo tamb�m � pol�tico. Com um PIB robusto em 2012, ela poder� dar um reajuste no sal�rio m�nimo consistente em 2014, ano em que provavelmente concorrer� � reelei��o, j� que a regra do aumento define que o percentual seja calculado com base na infla��o do ano anterior (2013) mais o PIB de dois anos antes (2012). Como � adepta do rigor fiscal, a presidente n�o quer deixar para a infla��o a tarefa de vitaminar esse percentual do m�nimo.

Aumento


Paulinho afirmou que a conversa que pretende ter com Gilberto e Garibaldi a partir de fevereiro – o of�cio foi encaminhado ao Sindicato Nacional dos Aposentados, filiado � For�a Sindical – n�o passa apenas pelo aumento do vencimento dos aposentados. “Eu estou cobrando do governo a promessa feita durante a campanha presidencial de Dilma Rousseff de criar uma pol�tica espec�fica para esse setor da popula��o”, declarou. Isso passa, al�m do reajuste, por a��es como a redu��o no pre�o dos medicamentos e outros benef�cios aos aposentados.

O deputado est� disposto a negociar os limites do reajuste que ele mesmo prop�s como emenda ao Or�amento de 2012. Os 11,76% de reajuste s�o a infla��o mais 80% do PIB do ano anterior. “Podemos pensar em 70%, 60%, vamos ver o que o governo tem a dizer para n�s”. Paulinho calcula que o impacto no or�amento nem � t�o grande diante da multid�o que ser� beneficiada pela medida. Segundo os c�lculos, s�o R$ 6 bilh�es de aumento nos gastos p�blicos para atingir 9 milh�es de pessoas com potencial suficiente para acelerar o crescimento da economia. “80% desses aposentados recebem at� dois sal�rios m�nimos”, completou.

A press�o da For�a � feita ao mesmo tempo que a central negocia uma parceria com o PSDB e o PSD, refor�ando a independ�ncia em rela��o ao governo federal. “Somos contra essa pol�tica restritiva. Para n�s, o combate � crise se faz com aumento salarial e fortalecimento do poder de compra”, completou Paulinho.

Press�o

Confira detalhes sobre o reajuste para aposentados do INSS que recebem mais de um sal�rio m�nimo

Proposta:
11,7%

P�blico alvo:
8,9 milh�es

80%
ganham at� dois sal�rios
m�nimos (R$ 1.244)

Impacto estimado:
R$ 7 bilh�es

Outras categorias que poder�o pressionar
Servidores do Judici�rio: cobram aumento de 56%
Aposentados no servi�o p�blico: n�o h� reajuste previsto, mas eles tamb�m pleiteiam recomposi��o salarial


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