Bras�lia – O ministro da Ci�ncia, Tecnologia e Inova��o, Aloizio Mercadante, come�a a admitir publicamente a possibilidade de trocar de endere�o na Esplanada dos Minist�rios e se tornar o novo ministro da Educa��o, em lugar de Fernando Haddad que deve sair do governo – provavelmente, na segunda quinzena de janeiro (ap�s a conclus�o dos primeiros resultados do Sistema de Sele��o Unificado - Sisu) – para ser candidato a prefeito de S�o Paulo.
Cauteloso, Mercadante lembrou que a nomea��o “s� vale depois que estiver no Di�rio Oficial” e lembrou que “quem indica ministro � a presidenta da Rep�blica”. Ele fez quest�o de salientar ainda que quem fala sobre a agenda da Educa��o � o atual ministro Fernando Haddad. “Eu s� falo da minha pasta que � Ci�ncia, Tecnologia e Inova��o.”
Ap�s o programa, em conversa com os jornalistas, Mercadante falou em “convidar para assistir a posse” a professora Marinalva Imaculada Cuzin, atual coordenadora de educa��o de Jovens e Adultos da Funda��o Municipal para Educa��o Comunit�ria (Fumec) de Campinas (SP).
Mercadante conheceu Marinalva quando lecionou na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Marinalva era faxineira do cursinho pr�-vestibular do Diret�rio Central dos Estudantes (DCE) da Unicamp, em 1996, quando resolveu voltar a estudar. Ela fez gradua��o em pedagogia e hoje tem doutorado.
O caso dela foi citado por Mercadante durante o programa de r�dio para exemplificar que h� pessoas talentosas em v�rios estratos da sociedade, no entanto, os mais pobres n�o competem em igualdade de condi��es. Segundo ele, o programa Ci�ncia sem Fronteiras (que concede bolsas de estudos no exterior e � executado em parceria pelas pastas de Mercadante e Haddad) reverte isso ao definir como crit�rio a nota no Exame Nacional do Ensino M�dio (Enem). “Agora n�o � s� o filho de rico que vai estudar l� fora.”
Na avalia��o do ministro, “existe muita sinergia entre educa��o, ci�ncia e tecnologia”. Ele elogiou a atua��o de Haddad no MEC e disse que para avan�ar no campo de ci�ncia e tecnologia, o pa�s “precisa investir na educa��o b�sica, desde a educa��o infantil, dar qualidade ao ensino, formar os professores e motivar os alunos”. Mercadante acredita que o maior desafio na educa��o no pa�s � melhorar a qualidade do ensino.
Nos pr�ximos dias, ele dever� anunciar a instala��o de 3 mil pluvi�metros manuais em comunidades mais vulner�veis � chuva e a instala��o de outros 3 mil pluvi�metros automatizados nas torres de celulares para melhorar a previs�o de chuvas. A vantagem das torres � que elas j� disp�em de energia e fibra �tica para transmiss�o de informa��es.