O ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva foi submetido nesta quarta-feira � sua sexta sess�o de radioterapia e � quimioterapia semanal complementar ao tratamento contra o c�ncer de laringe. Como de costume, enquanto � atendido no Hospital S�rio-Liban�s, em S�o Paulo, Lula aproveita para receber visitas. Hoje foi a vez do ex-ministro da Secretaria de Comunica��o Social e acusado de envolvimento no esc�ndalo do mensal�o, Luiz Gushiken, da ministra da Cultura, Ana de Hollanda (em f�rias), e do embaixador de Angola no Brasil, Nelson Cosme.
Na segunda-feira , Lula recebeu o senador Eduardo Suplicy (PT-SP), com quem conversou sobre a jornalista cubana Yoani S�nchez e sugeriu que ela envie uma carta � presidente Dilma Rousseff para permitir a sua visita ao Brasil. No mesmo dia, Lula esteve com o presidente nacional da Central �nica dos Trabalhadores (CUT), Artur Henrique. A "romaria pol�tica" deu uma tr�gua nessa ter�a-feira porque a passagem de Lula pelo hospital durou menos de uma hora e meia.
As visitas ao ex-presidente geralmente acontecem num dos 16 boxes em que ele fica logo ap�s a radioterapia. Entre a aplica��o de soro ou da quimioterapia semanal e a visita da equipe m�dica, Lula faz de seu box um escrit�rio de articula��o pol�tica. Como vem reagindo bem ao tratamento, os m�dicos n�o se op�em �s visitas.
A expectativa da equipe m�dica � de que o ex-presidente enfrente o ciclo de radioterapia, cuja dura��o total deve ser de seis a sete semanas, t�o bem quanto reagiu aos tr�s ciclos de quimioterapia, no final do ano passado. Os efeitos colaterais da radioterapia (mucosites, vermelhid�es e escama��es) costumam se manifestar na terceira ou quarta semanas de tratamento, ou seja, a partir da pr�xima semana.