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Estado de Minas

Partidos afetados por quedas de ministros se desdobram para convencer eleitores


postado em 16/01/2012 07:29 / atualizado em 16/01/2012 07:55

Bras�lia – Al�m de se preocupar com a reforma ministerial e com a manuten��o de espa�os na Esplanada dos Minist�rios, os partidos tamb�m come�am o ano com um novo planejamento: como evitar que as quedas de ministros no ano passado contaminem a busca por votos nas elei��es municipais de outubro. Diante de uma parcela do eleitorado cada vez mais exigente, que faz passeatas anticorrup��o nas ruas e defende a ado��o da Ficha Limpa para os cargos eletivos, PT, PMDB, PCdoB, PDT, PP e PR se desdobram para dar explica��es convincentes para a popula��o.

O primeiro a agir foi o PR. Com a queda de Alfredo Nascimento do Minist�rio dos Transportes sob a acusa��o de comandar um esquema de superfaturamento e aditivos em obras para abastecer os caixas do partido, os caciques da legenda contrataram consultores especializados em gerenciamento de crise. Mas buscaram um caminho enviesado para limpar a pr�pria imagem: eles querem desconstruir o relat�rio elaborado pela Controladoria Geral da Uni�o (CGU) apontando desvios na pasta. “S�o dados inver�dicos que n�o demonstram o envolvimento do PR. Vamos apresentar esse levantamento nos pr�ximos dias, encaminh�-lo � presidente Dilma Rousseff e aos eleitores em outubro”, afirmou o vice-l�der do governo na C�mara, Luciano Castro (PR-RR).

O partido n�o sabe ainda quantos candidatos a prefeito ter� em outubro. Mas sabe que a tarefa ficar� mais f�cil nas pequenas e m�dias cidades. “Nos grandes col�gios eleitorais, a disputa ser� mais dif�cil, vamos tentar aumentar a capilaridade do nosso partido”, completou Castro. J� o PDT, que viu Carlos Lupi ser apeado do Minist�rio do Trabalho apesar de declara��es de amor a Dilma, tem pr�-candidatos em 16 capitais. A crise vivida pelo partido levou a uma mudan�a na estrutura de comando: Carlos Lupi reassumiu a presid�ncia, mas as cartas nas elei��es ser�o dadas por Brizola Neto (RJ) e Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da For�a (SP).

Para o secret�rio-geral do PDT, Manoel Dias, � evidente que o primeiro impacto na imagem do partido foi ruim. Mas ele espera que essa press�o se dilua ao longo do ano. “Com o passar do tempo, o eleitorado vai perceber que s�o den�ncias infundadas”, aposta, embora admita que, no partido, n�o foi feita nenhuma discuss�o convincente de como evitar que as den�ncias ligando o PDT a conv�nios irregulares para a capacita��o profissional sejam ressuscitadas pelos advers�rios.

Maior partido do pa�s, com mais prefeituras, vereadores, senadores e a segunda maior bancada do pa�s, o PMDB tamb�m � aqueles que mais ministros teve exonerados por Dilma em 2011: Wagner Rossi, na Agricultura, e Pedro Novais, no Turismo. Presidente em exerc�cio da legenda, o senador Valdir Raupp (PMDB-RO) promete viajar pelo pa�s em mar�o, abril e maio para fechar as candidaturas a prefeito e vereador. O partido quer lan�ar candidatos em pelo menos 22 capitais. “O eleitorado vai perceber que os problemas em nossos minist�rios n�o foram provocados pelo PMDB, s�o coisas que vinham de gest�es anteriores”, desconversou.


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