Alckmin diz que Cracol�ndia precisa "da ajuda de todos"

O governador de S�o Paulo Geraldo Alckmin admitiu nesta segunda-feira que v�rias reuni�es foram realizadas com a prefeitura de para decidir a a��o conjunta que seria adotada na ocupa��o da Cracol�ndia, no centro da capital paulista. Segundo o jornal "Folha de S.Paulo", Estado e Prefeitura discutiam a estrat�gia de ocupa��o desde dezembro. Alckmin, que se referiu � regi�o como "ex-Cracol�ndia", comemorou "os indicadores positivos" da opera��o. "Aumentou muito o n�mero de pessoas procurando abrigos sociais. Agora estamos oferecendo mais 286 vagas em abrigos. Tamb�m aumentou muito a procura por interna��o volunt�ria, nenhuma foi compuls�ria. Foram sete por dia", revelou.

Dados do governo estadual contabilizam 80 interna��es, apreens�o de 2,355 kg de crack, 10,208 kg de coca�na e de 17,875 kg de maconha, retirada de 101 toneladas de lixo das ruas da Cracol�ndia, al�m da recaptura de 43 fugitivos procurados pela Justi�a e pris�o de 109 pela Pol�cia Militar desde o in�cio da ocupa��o, no �ltimo dia 3 de janeiro. Para Alckmin, a a��o na Cracol�ndia � um trabalho social, de sa�de e de seguran�a p�blica. "N�s acreditamos na recupera��o das pessoas. N�s temos o dever de ajudar a popula��o e os dependentes qu�micos, e de combater duramente o tr�fico de drogas", justificou.

Questionado sobre uma poss�vel participa��o do governo federal na a��o, Alckmin disse que a regi�o precisa "da ajuda de todos", seja da Uni�o, das Igrejas ou do Minist�rio P�blico. "Esse � um trabalho longo, s� est� come�ando", destacou.

Alckmin contou que j� passou "uma madrugada inteirinha" andando � p� pela regi�o, pouco antes de assumir o novo mandato como governador. Na �ltima sexta-feira (13) passou pela "ex-Cracol�ndia", mas como seguiria para um evento religioso, n�o desceu do carro. "Tenho ido pessoalmente in loco", garantiu.