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Estado de Minas

De olho em 2014, governo prioriza e turbina Minha casa, minha vida


postado em 22/01/2012 08:14

O programa Minha casa, minha vida 2, que promete entregar 2 milh�es de casas at� 2014, come�a a se transformar no principal projeto da presidente Dilma Rousseff. Amanh�, durante a reuni�o ministerial para discutir as a��es do governo em 2012, a presidente avisar� que pretende priorizar a constru��o de unidades habitacionais para a faixa de renda de at� R$ 1,6 mil, que abrange 60% da meta estipulada (1,2 milh�o de unidades) at� o fim do mandato. Com a percep��o de que o Bolsa-Fam�lia e o Brasil sem mis�ria j� est�o consolidados perante o eleitorado, o Planalto quer transformar o Minha casa, minha vida no grande capital pol�tico para as elei��es de 2014.

Interlocutores da presidente Dilma apressam-se em afirmar que o Executivo n�o est� relegando a luta para tirar da mis�ria absoluta os 16 milh�es de brasileiros que ainda sobrevivem com at� R$ 70 mensais. Mas admitem que a presidente inicia uma nova fase na qual os benef�cios para atender aos mais carentes n�o se resumem � entrega de um cart�o com recursos que garantam a sobreviv�ncia mensal: � fundamental garantir uma habita��o confort�vel para viver com dignidade.

A op��o por privilegiar a faixa de renda familiar de at� R$ 1,6 mil tamb�m tem explica��o. � nela que os subs�dios do governo s�o integrais. A partir desse n�vel, as fam�lias t�m mais condi��es de obter financiamentos junto �s institui��es banc�rias. Na faixa 3, por exemplo, de R$ 3,1 mil a R$ 5 mil, a presen�a do governo nas negocia��es � quase residual.

O governo promoveu algumas mudan�as administrativas para tornar o processo mais �gil. Esvaziou, por exemplo, a participa��o do Minist�rio das Cidades, considerado pela presidente Dilma Rousseff, nesse primeiro ano, ineficiente do ponto de vista de execu��o de programas. A concentra��o das a��es est� mais diretamente ligada � Caixa Econ�mica Federal, que firma os contratos com os futuros propriet�rios. "N�s temos um papel mais operacional, estamos na ponta. Mas isso n�o significa que sejamos mais importantes do que outros atores envolvidos no processo", esquivou-se o vice-presidente de governo da Caixa Econ�mica Federal, Jos� Urbano Duarte.

Dilma tamb�m tem com o Minha casa, minha vida o mesmo cuidado que o ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva tinha em rela��o ao Bolsa-Fam�lia. Lula costumava visitar os benefici�rios do programa, perguntar como eles estavam, quais as car�ncias e quais as necessidades de mudan�as. Com seu olhar de gestora, Dilma visita as obras e questiona engenheiros e arquitetos envolvidos nos projetos. "Essa porta est� no lugar certo?” E essa janela? Voc�s acham que um c�modo deste tamanho oferece algum n�vel de dignidade?”, pressiona ela, segundo relato de pessoas que j� acompanharam as vistorias.

Urbano acredita que o incremento dado pelo governo Dilma – o projeto permaneceu praticamente estagnado nos dois �ltimos anos de governo Lula – tamb�m tem liga��o com o aperfei�oamento das institui��es. A Caixa Econ�mica Federal, por exemplo, preparou-se para as exig�ncias da presidente: contratou 1,5 mil arquitetos e engenheiros para acelerar as obras – 226 deles come�ar�o os treinamentos segunda-feira. E abriu novas unidades operacionais em pontos como Marab� (PA), Barreiras (BA) e Montes Claros (MG), para que as demandas sobre o projeto possam ser resolvidas com mais agilidade.


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