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Estado de Minas

Sa�da da Petrobras refor�a presen�a de Gabrielli na BA

No diret�rio estadual, os petistas usam o discurso de que Gabrielli ser� um "refor�o importante para o governo"


postado em 23/01/2012 19:43

Preocupados com a defini��o de um nome forte do PT para disputar o governo da Bahia em 2014, o governador Jaques Wagner e a presidente Dilma Rousseff vinham discutindo nos �ltimos meses o melhor momento para a sa�da de Jos� S�rgio Gabrielli da presid�ncia da Petrobras. Na avalia��o do PT baiano, para se cacifar como candidato, Gabrielli precisava estar presente na rotina do seu Estado, por isso, nada melhor que ocupar uma secretaria do governo e mergulhar nas elei��es municipais. "Para haver a presen�a pol�tica no Estado, ele precisava estar mais perto do Estado. Se houver uma postula��o futura, teria que, obviamente, estar lastreada na presen�a pol�tica dele e achamos melhor que ele viesse", revelou o presidente do diret�rio estadual do partido, Jonas Paulo Neres.

Embora a legenda tenha uma lista "diversificada" de postulantes � candidatura, como Moema Gramacho (prefeita de Lauro de Freitas), Walter Pinheiro (senador), Luiz Carlos Caetano (prefeito de Cama�ari) e Rui Costa (secret�rio estadual da Casa Civil), os petistas acreditam que o Estado precisa de uma op��o com proje��o nacional. "O nome de Gabrielli � nacional e ele � um militante respeitado no PT", avaliou Neres.

Mesmo o presidente da Petrobras mantendo v�nculos estreitos com seu Estado, o partido quer que todos os pr�-candidatos participem ativamente da sucess�o municipal e ajudem o PT a saltar de 81 prefeituras para pelo menos 100 munic�pios governados pela sigla no pr�ximo ano. "Entend�amos de fato que era importante que todas as grande lideran�as estivessem aqui para a elei��o de 2012", acrescentou o dirigente.

A presidente do diret�rio do PT em Salvador, vereadora Marta Rodrigues, contou que as negocia��es entre Dilma e Wagner para a sa�da de Gabrielli da Petrobras se intensificaram no segundo semestre do ano passado. "A vinda dele � uma sinaliza��o de que ele pode se capacitar mais e se credenciar mais (para ser candidato)", comentou a vereadora. "Estando aqui, ele ter� de ter o foco na Bahia", emendou.

A sa�da Gabrielli da Petrobras n�o compromete os investimentos da estatal na Bahia, avaliam os petistas. "A presen�a dele (na Petrobras) ajuda, mas n�o � o determinante. O que tinha de ser encaminhado, j� est� encaminhado", concluiu Neres.

No diret�rio estadual, os petistas usam o discurso de que Gabrielli ser� um "refor�o importante para o governo". "Vincular o Gabrielli � sucess�o estadual � um tanto quanto precipitado", desconversou Jutai Moraes de Jesus, da executiva do partido.

Apesar de ser "cotad�ssimo" para ser candidato � sucess�o de Wagner, Gabrielli ter� de se destacar nas elei��es deste ano. "O favorito do governador ser� quem se cacifar. Temos uma elei��o dur�ssima em 417 munic�pios e temos de ganhar em pelo menos 100" disse Neres. "Jos� S�rgio tanto tem compet�ncia para ser presidente da Petrobras quanto para ser governador da Bahia. O que vai determinar se vai ser ou n�o (candidato) � o momento e a oportunidade pol�tica", completou Jutai.

Em 2014, Wagner ter� duas op��es: deixar o governo estadual para ser candidato � deputado federal ou cumprir seu mandato at� o �ltimo dia e ser "o governador da Copa". Em 2010, o governador avisou que abriria m�o da candidatura ao Senado em 2014 para que o PT oferecesse a vaga a um partido aliado. "Ele abriu caminho para o PT ser cabe�a de chapa", disse Neres.


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