Procurador-Geral de Caratinga acusa oposi��o de estar por tr�s de a��o do Minist�rio P�blico

O Procurador-Geral de Caratinga, Salatiel Ferreira L�cio, concedeu entrevista coletiva na tarde desta segunda-feira e acusou a oposi��o do prefeito Jo�o Bosco Pessine Gon�alves (PT) de estar por tr�s da a��o do Minist�rio P�blico de Minas Gerais (MPMG). Segundo a den�ncia, o prefeito teria pago propina aos vereadores do munic�pio para aprovar projetos de lei favor�veis � administra��o municipal. O MP realizou uma opera��o de buscas e apreens�o de documentos e computadores na casa do prefeito, de cinco vereadores, a secret�ria de Fazenda e de um ex-chefe de gabinete e um ex-secret�rio. O munic�pio est� localizado na Regi�o Leste de Minas.

Ainda segundo o Procurador do munic�pio, na casa do prefeito foram recolhidos recibos de apanhadores de caf� de empregadas dom�sticas. Salatiel considerou a liminar expedida pelo Juiz Alexandre Ferreira, da 2° Vara Civil da comarca do munic�pio, como “equivocada”. Conforme Salatiel, o argumento do MP seria a possibilidade de destrui��o das provas ap�s terem sido noticiadas pela imprensa, - a TV Alterosa noticiou com exclusividade a den�ncia no final do ano passado -, mas como o fato ocorreu h� mais de tr�s meses isso j� teria ocorrido.

Salatiel afirmou que a inten��o da oposi��o � deixar o atual prefeito com a imagem de corrupto. “com essas informa��es, tentam jogar para o Jo�o Bosco esta imagem de corrupto, o que n�o condiz com a verdade, pois o Jo�o � um homem de car�ter, de f�, e trabalha com transpar�ncia”, disse. O Procurador ainda ressaltou que Jo�o Bosco tomou as medidas na �poca que as den�ncias vieram � tona. “Naquela ocasi�o, o prefeito tomou as medidas que eram necess�rias: exonerou e afastou de seu governo os envolvidos no epis�dio”, destacou

Segundo balan�o do Minist�rio P�blico, foram apreendidos 15 computadores, documentos e R$ 30 mil reais em dinheiro. Na casa de um dos alvos da investiga��o, o ex-secret�rio de Desenvolvimento Urbano, foram encontradas duas armas, muni��o e R$ 250 mil em cheques. Ao todo, foram cumpridos 18 mandados de busca e apreens�o. Todo o material apreendido, com exce��o as armas que ficar�o sobe guarda da Pol�cia Civil de Caratinga, ser� trazido a Belo Horizonte para ser periciado.

A 2ª Promotoria de Justi�a de Caratinga, o Grupo Especial de Promotores de Justi�a de Defesa do Patrim�nio P�blico (Gepp) e o Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justi�a de Combate ao Crime Organizado (Caocrimo), �rg�os do MPMG, realizaram a opera��o em parceria com a Pol�cia Militar e Poder Judici�rio daquela cidade.