Dilma vai ao F�rum Social defender medidas anticrise, programas sociais e Rio+20

Porto Alegre - A presidenta Dilma Rousseff participa na tarde desta quinta-feira de uma sess�o especial do F�rum Social Tem�tico (FST), em Porto Alegre. No evento Di�logos entre sociedade civil e governos, Dilma deve tratar de temas como a crise financeira, pol�ticas p�blicas de combate � pobreza e diretrizes brasileiras para a Confer�ncia das Na��es Unidas para o Desenvolvimento Sustent�vel, a Rio+20, marcada para junho no Rio de Janeiro.

Dilma est� em Porto Alegre desde o fim da tarde dessa quarta-feira. A agenda da presidenta na capital ga�cha come�a oficialmente com uma cerim�nia no Pal�cio Piratini, sede do governo do estado. Em seguida, Dilma recebe representantes do Comit� Internacional do F�rum Social Mundial. O ponto alto da participa��o da presidenta no FST ser� o encontro com a sociedade civil no Gin�sio Gigantinho, marcado para as 19h.

Ser� a primeira vez de Dilma como chefe de Estado em um evento ligado ao FSM. A vinda a Porto Alegre d� continuidade ao hist�rico de participa��o do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva, que esteve presente em todas as edi��es do F�rum no Brasil e em algumas no exterior. Em 2011, Dilma foi representada pelo ministro da Secretaria-Geral da Presid�ncia, Gilberto Carvalho, no FSM em Dacar, no Senegal.

Dilma n�o ir� ao F�rum Econ�mico Mundial, em Davos, antag�nico hist�rico do FSM. A presidenta dever� ser representada pelos ministros das Rela��es Exteriores, Antonio Patriota, e do Desenvolvimento, Ind�stria e Com�rcio, Fernando Pimentel.

A presidenta dever� receber da sociedade civil cobran�as para que o Brasil, como anfitri�o da Rio+20, trabalhe para que a confer�ncia tenha resultados efetivos. Movimentos sociais e ambientalistas t�m se mostrado preocupados com a possibilidade de esvaziamento da reuni�o da ONU, sem a ado��o de compromissos que levem a mudan�as no atual padr�o de desenvolvimento. Os movimentos sociais tamb�m dever�o aproveitar a oportunidade para pedir � presidenta que vete o novo C�digo Florestal, aprovado no Senado, caso n�o haja melhorias no texto que na passagem pela C�mara dos Deputados.