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Estado de Minas

Imigrantes ser�o tema das principais reuni�es de Dilma no Haiti nesta quarta


postado em 01/02/2012 07:40 / atualizado em 01/02/2012 09:48

Bras�lia – A ang�stia de milhares de haitianos que migram para o Brasil ser� um dos principais temas da conversa da presidenta Dilma Rousseff com o presidente do Haiti, Michel Martelly, nesta quarta-feira, em Porto Pr�ncipe. Para o governo haitiano, o assunto � considerado de relev�ncia m�xima. Emocionado, o embaixador do Haiti no Brasil, Idalbert Jean-Pierre, disse � Ag�ncia Brasil que considera uma vit�ria a decis�o brasileira de conceder 1.200 vistos a imigrantes haitianos, sem exig�ncia de v�nculo empregat�cio.

“Sabemos que o Brasil tamb�m tem seus problemas, gostar�amos que a cota fosse maior, mas entendemos e consideramos uma vit�ria [a fixa��o de 100 vistos por m�s]”, disse o embaixador. “No Haiti, a situa��o se agravou ainda mais depois do terremoto [de 12 de janeiro de 2012], as pessoas est�o sem perspectiva de emprego e andam desoladas sem saber o que fazer.”

Nos �ltimos meses, milhares de haitianos entraram no Brasil para fugir das dificuldades no pa�s – o mais pobre das Am�ricas, registrando elevados �ndices de mortalidade infantil, criminalidade e fome. Os imigrantes entram, em sua maioria, por Tabatinga, no Amazonas, e Brasileia, no Acre. Mas tamb�m ingressam no pa�s por Rond�nia.

Pela decis�o do governo brasileiro, cada visto permitir� ao cidad�o haitiano trazer a mulher, o marido ou companheiro, o pai e a m�e, al�m dos filhos com menos de 24 anos - desde que sejam solteiros, estudantes e dependentes financeiramente. O estrangeiro que entra no Brasil sem visto corre o risco de ser deportado.

O embaixador disse, por�m, que est� preocupado com o futuro dos haitianos que chegam ao Brasil. Segundo ele, em m�dia cada imigrante gasta de US$ 3 mil a US$ 4 mil, dinheiro que ele “levar� toda uma vida” para pagar. De acordo com o diplomata, a maioria consegue fazer a viagem do Haiti para o Brasil com a ajuda de “coiotes” - pessoas que atravessam os imigrantes ilegalmente pelas fronteiras, cobrando por isso.

“Esses imigrantes v�o receber quanto [de sal�rio] no Brasil? [Essas pessoas] v�o receber sal�rios, ter�o muitas dificuldades. Mesmo assim resolvem enfrentar todas as dificuldades”, disse o embaixador, que foi ao Acre e ao Amazonas para conversar com os imigrantes. “� imposs�vel se colocar no lugar dessas pessoas. S� sabe o que sente e o drama de um imigrante outro igual a ele.”


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