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Estado de Minas

PT nunca foi prioridade para PSD de Kassab, diz Haddad


postado em 15/02/2012 12:08 / atualizado em 15/02/2012 12:09

O pr�-candidato do PT � Prefeitura de S�o Paulo, Fernando Haddad garantiu nesta quarta-feira, 15, que n�o vai mudar sua estrat�gia de campanha por conta da not�cia da eventual entrada do ex-governador de S�o Paulo Jos� Serra (PSDB) nessa disputa. De acordo com Haddad, o PT j� trabalhava com essa possibilidade. "Estamos trabalhando com essa hip�tese desde sempre. Esse cen�rio � o mais prov�vel, n�o muda nada. Para mim, continua tudo igual", afirmou o petista, ap�s visita � sede do Sindicato dos Comerci�rios de S�o Paulo. Haddad argumentou que o PT nunca foi prioridade de alian�a para o PSD do prefeito Gilberto Kassab e que Serra sempre esteve no topo da prefer�ncia do pessedista.

Haddad disse que, independentemente das alian�as que possam ser costuradas nos pr�ximos meses por sua legenda, ele n�o abre m�o do apoio integral da milit�ncia petista. Nas �ltimas semanas, essa mesma milit�ncia demonstrou grande resist�ncia a um poss�vel acordo com o PSD de Kassab. "Sempre deixei claro que n�o abriria m�o da unidade do PT, este � o meu patrim�nio para disputar essas elei��es. A milit�ncia do PT � aquilo de que eu n�o posso abdicar", ressaltou.

Durante a visita ao sindicato, Fernando Haddad reafirmou que espera uma campanha baseada em propostas e n�o focada na troca de acusa��es entre os candidatos. "Espero que, nesta oportunidade, os candidatos possam apresentar projetos e deixar de lado as quest�es criadas para diminuir reputa��es. N�s n�o faremos isso", frisou.

O petista aproveitou tamb�m para alfinetar Jos� Serra, ao lembrar o epis�dio que marcou a campanha do tucano � Prefeitura, em 2004, onde depois de assinar um documento comprometendo-se a cumprir o mandato integral - ainda durante a campanha - deixou o posto com dois anos no cargo, para se lan�ar ao governo do Estado. "Eu levo em considera��o o compromisso que as pessoas assumem publicamente", disparou.

Indiv�duos perturbados


O pr�-candidato do PT falou tamb�m que n�o teme o uso pol�tico do chamado kit anti-homofobia, encomendado pelo Minist�rio da Educa��o durante a sua gest�o e que provocou muita pol�mica, principalmente em setores da base aliada ligados � bancada evang�lica. Alguns parlamentares evang�licos prometeram, inclusive, usar o mote contra a campanha do petista nessas elei��es. Na avalia��o de Haddad, a verdade vai prevalecer sob quaisquer circunst�ncias neste caso: "Ningu�m tem compromisso com a mentira. A verdade prevalecendo, n�o tem o que temer."

A respeito da pol�mica que o tema tem gerado, Haddad afirmou que se preocupa com o incentivo � viol�ncia que esses coment�rios podem gerar, mesmo quando os oponentes fazem sem a inten��o de gerar viol�ncia. "Muitas vezes, as pessoas n�o se d�o conta do quanto esse tipo de abordagem acaba liberando, em alguns indiv�duos perturbados, for�as obscurantistas. � a �nica preocupa��o que tenho."

O petista comentou, ainda, sobre a poss�vel aus�ncia da presidente Dilma Rousseff em sua campanha � Prefeitura de S�o Paulo. E disse que ir� respeitar as decis�es da presidente: "� natural que ela pondere a conveni�ncia pol�tica � luz dos interesses da manuten��o de uma coaliza��o". Na reuni�o do conselho pol�tico, ontem em Bras�lia, a presidente Dilma assegurou que o governo federal n�o se envolver� na campanha eleitoral nas cidades onde houver mais de um candidato da base aliada na disputa. Este � o caso do pleito em S�o Paulo que, al�m de Haddad, tem o peemedebista e deputado federal Gabriel Chalita no p�reo.


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