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Estado de Minas

Aliados veem caminho livre para A�cio em 2014

Para deputados tucanos, decis�o de Jos� Serra de concorrer � Prefeitura de S�o Paulo p�e o nome do senador mineiro como consenso no partido para a disputa da presid�ncia


postado em 28/02/2012 07:31 / atualizado em 28/02/2012 07:34

"O seu projeto (de Serra) fica voltado para S�o Paulo. � not�rio que a maioria do partido defende A�cio" - Rodrigo de Castro, secret�rio-geral do PSDB (foto: EM/DA Press)
A disposi��o de Jos� Serra (PSDB) de concorrer � Prefeitura de S�o Paulo, desarticulando a aproxima��o promovida por Lula entre o prefeito Gilberto Kassab (PSD) e a candidatura do ex-ministro Fernando Haddad, tem outro efeito a m�dio prazo: abre o caminho para o consenso no ninho tucano em torno da candidatura presidencial do senador A�cio Neves (PSDB) em 2014. Essa � a avalia��o de v�rios deputados federais do partido. “Muda a perspectiva de poder, o sentimento de Minas de voltar a ter um mineiro no Pal�cio do Planalto, cria um sentimento de viabilidade muito grande", disse ontem o primeiro-secret�rio da C�mara dos Deputados, Eduardo Gomes (PSDB-TO). Opini�o semelhante manifestou o secret�rio-geral do PSDB, Rodrigo de Castro (PSDB-MG), considerando, entretanto, que independentemente da candidatura serrista j� se formava consenso em torno de A�cio Neves. “O nome de Serra � muito bem-vindo e ser� uma grande op��o. O seu projeto fica voltado para S�o Paulo. � not�rio que a maioria do partido defende A�cio”, afirmou.

Para o presidente do PSDB de Minas, deputado federal Marcus Pestana, o passo de Serra facilita a harmoniza��o de interesses dentro partido e a constru��o de uma unidade em torno do A�cio. “Nove em 10 tucanos, ap�s a elei��o de 2010, come�aram a formar opini�o de que olhando para o futuro o retrato que vinha era o de A�cio. Mas � evidente que Serra, ao focar na Prefeitura de S�o Paulo, est� construindo projeto para cinco anos”, disse, assinalando n�o ser poss�vel imaginar que ele deixar� o cargo. Mais cauteloso, o presidente nacional do PSDB, S�rgio Guerra (PE) evitou fazer avalia��es do cen�rio pol�tico a longo prazo. “A candidatura de Serra tem grande consequ�ncia para o PSDB, pois S�o Paulo � muito importante para n�s. Temos de pensar em ganhar S�o Paulo pois sem a capital paulista fica dif�cil liderar o Brasil”, afirmou. Guerra considerou cedo para se discutir 2014. “N�o estamos pensando nisso neste momento. N�o queremos colocar o carro na frente dos bois”, sustentou.

Tamb�m procurando desvincular os efeitos da decis�o de Serra sobre 2014, o ex-deputado federal Arnaldo Madeira (PSDB/SP) sustentou: "Est� muito longe. Al�m disso, a din�mica das elei��es municipais � diferente das elei��es gerais. Uma influencia a outra mas temos o cen�rio macroecon�mico, a avalia��o das v�rias pol�ticas e tr�s anos pela frente", afirmou. Mas Madeira descarta a hip�tese de nova ren�ncia de Serra, caso seja eleito: "Quem � candidato a prefeito concorre a um mandato de quatro anos com possibilidade de reelei��o", disse.

Projeto

 

At� tr�s semanas antes de anunciar ontem, �s 9h30, pelo Twitter, a sua pr�-candidatura � prefeitura paulistana, Serra acalentava o projeto presidencial e trabalhava no PSDB para isso. � muito improv�vel que, se eleito, volte a renunciar ao cargo para pleitear a candidatura � Presid�ncia da Rep�blica. Em 2006 ele fez isso para concorrer ao governo de S�o Paulo, mesmo tendo registrado em cart�rio, durante a campanha municipal de 2004, a inten��o de concluir o seu mandato a prefeito. O seu ent�o vice, Gilberto Kassab – piv� de toda a movimenta��o tucana –, assumiu em 31 de mar�o de 2006 um dos maiores or�amentos do pa�s e se reelegeu em 2008 para o cargo.

O movimento de Serra, que ainda precisar� ser confirmado em pr�vias, afasta Kassab e o seu PSD da candidatura Fernando Haddad, que vinha sendo cuidadosamente costurada por Lula. “Se o Serra n�o tomasse essa decis�o, o PSD daria novo passo em dire��o ao governo Dilma”, avaliou Marcus Pestana, lembrando que S�o Paulo tem relev�ncia nacional no realinhamento das for�as partid�rias.

Petista diz que n�o � surpresa

O pr�-candidato do PT � Prefeitura de S�o Paulo, Fernando Haddad, admitiu que a entrada do tucano Jos� Serra na disputa e a confirma��o do apoio do PSD do prefeito Gilberto Kassab ao ex-governador o libera para encampar um discurso de mudan�a nesta campanha. "Fico mais tranquilo porque vou representar melhor as ideias que acredito, est� mais adequado o candidato ao discurso", reconheceu o petista. "Sempre me coloquei como candidato com uma plataforma de mudan�a, nunca abdiquei deste discurso", afirmou.

O pr�-candidato disse que aposta na mem�ria do eleitorado com rela��o aos investimentos das �ltimas administra��es do PT na cidade e conta com a boa avalia��o do governo federal para conquistar os eleitores. "Nosso horizonte � muito bom, s�o duas administra��es com grandes realiza��es na cidade e um governo federal muito bem avaliado", apontou. Segundo Haddad, sua campanha pretende resgatar a hist�ria e os projetos que foram implementados pelo seu partido na cidade. Haddad voltou a dizer que n�o se surpreende com a entrada de Serra no embate eleitoral: "Estamos na sexta elei��o do s�culo 21 e � a quinta que ele (Serra) participar�. N�o vejo qual a surpresa disso."

 

 


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